Envolvidos pela fé em Maria, promesseiros de várias partes do Pará emocionam quem acompanha o Círio de Nazaré com as expressões de agradecimentos pelas graças alcançadas.
Boa parte dos devotos carrega cruzes de madeira, miniaturas de casas, barcos, carros, objetos de cera; outros percorrem descalços a romaria; alguns vestem os filhos de anjos. Também há aqueles que distribuem água.
Em vários momentos, o sacrifício supera o limite da dor: a disputa por um lugar na corda ou fiéis que seguem o trajeto ajoelhados demonstram a necessidade em agradecer Maria com mais fervor.
Muitos fiéis acompanham a trasladação e seguem até a Igreja da Sé, onde acompanham a missa matinal e seguem com muito sacrifício pagando suas promessas até o destino da Berlinda, a praça do do largo de Nazaré, no CAN.
Em frente ao Colégio Gentil o Arcebispo Metropolitano de Belém Dom Alberto Taveira os espera para dividir pedaços da corda, que para muitos simboliza toda a gratidão e sentimento de dever cumprido dos promesseiros. Nesta edição a corda deve reunir cerca de 7.600 pessoas.
Este ano uma campanha pede que a corda não seja desatrelada da berlinda antes da chegada ao seu destino.
(Ronald Sales /DOL)
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