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Projeto recebe incentivo internacional

 Por meio do Projeto Clube do Pesquisador Mirim, a Coordenação de Museologia do Museu Paraense Emílio Goeldi passou a desenvolver um projeto que utiliza o Parque como cenário para um jogo de tabuleiro físico e virtual. O jogo “Conhecendo a Fauna, a Flora

Por meio do Projeto Clube do Pesquisador Mirim, a Coordenação de Museologia do Museu Paraense Emílio Goeldi passou a desenvolver um projeto que utiliza o Parque como cenário para um jogo de tabuleiro físico e virtual. O jogo “Conhecendo a Fauna, a Flora e Curiosidades do Parque Zoobotânico” se baseia nas visitas guiadas pelo Museu e segue com um caminho em que se apresentam diversas perguntas, por meio de cartas, sobre o Parque.

O jogo foi desenvolvido pelas crianças que participam do Clube do Pesquisador Mirim orientadas pelos monitores. “O objetivo era criar um ambiente em que as próprias crianças pudessem desenvolver o jogo a fim de que correspondesse melhor aos interesses dos colegas da mesma idade. Eles puderam ajudar nas escolhas das perguntas que mais se encaixam no perfil delas, no caminho em que os jogadores percorrem e no layout do jogo”, diz Edson Luiz Costa Lopes, pesquisador do Museu que desenvolveu o projeto.

Além do jogo em si, já finalizado, uma versão virtual está em processo de desenvolvimento. Com isso, espera-se disponibilizar para mais crianças a oportunidade de brincar com a ferramenta. A versão virtual traria mais acessibilidade, portabilidade e estaria correspondendo com as expectativas dos alunos.

“O jogo virtual condiz com a realidade das crianças, que vivem na era dos computadores. Isso trás uma forma de ensino agradável de conscientizar as crianças da questão ambiental além de trazer a ciência dos seus olhares”, diz Edson.

Os jogos complementam o trabalho de estimular a iniciação científica, aproximar as crianças da pesquisa, conhecendo melhor a fauna e flora, além de manter contato com o pesquisador na sua área de atuação, por meio de entrevistas, visitas técnicas e observações.
O trabalho de Edson Luiz foi apresentado no IV Seminário do Programa de Capacitação Institucional (PCI) do Museu Paraense Emílio Goeldi, do qual ele é bolsista. Para a Dra. Ana Vilacy Galucio, presidente da Comissão de Avaliação do PCI, o Seminário se mostrou um ganho muito grande pra Ciência.

“A importância do Programa de fomentar a pesquisa em diversas áreas se mostra na divulgação e publicação nas áreas estratégicas em que o programa atua. As pesquisas feitas em diversos níveis, de graduados, mestres e doutores, apresentaram realmente o panorama da Amazônia”, acredita Ana.

CLUBE

O projeto, que começou em 1997, dá a oportunidade à crianças de acompanhar as pesquisas realizadas pelo Museu Goeldi. O Clube realiza encontros semanais e diversas atividades diferenciadas que envolvam trabalho em grupo e dinamização na aprendizagem. Os pequenos alunos são escolhidos por meio de um processo seletivo feito anualmente.

O Projeto Gibi Saúde, destinado a disseminar informações preventivas a enfermidades por meio de revista e mídia eletrônica, é desenvolvido pela Unama desde 2004 e acaba de conquistar premiação internacional conferida pela instituição Companheiros das Américas (Partners of Americas) – Comitê Pará-Missouri, que repassou incentivo financeiro para novas ações do Gibi.

A novidade foi comunicada à reitora da Unama Ana Célia Bahia e à professora Elizabeth Yamasaki, coordenadora do projeto, que prestigiaram o lançamento do terceiro volume da revista Gibi Saúde, com 6 mil exemplares, no último dia 30 de agosto, no Campus Alcindo Cacela. O lançamento da revista aconteceu no I Seminário de Extensão, 10º Seminário de Iniciação Científica e 9º Seminário de Pesquisa da Unama.

Desde o começo do projeto, alunos do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde foram estimulados a criar roteiros lúdicos com informações acadêmicas sobre a saúde como estratégia de ensino. A coleção de cartilhas Gibi Saúde passou a fazer parte de um projeto integrado de ensino extensão universitária da Unama, este ano, para promoção da saúde biopsicossocial envolvendo atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas pelos alunos desta universidade.

A professora Elizabeth Yamasaki informa que a revista Gibi Saúde Volume 3, intitulada “Mama África”, traz “a discussão sobre a prática do aleitamento materno, o desmame precoce, a ingestão de alimentos de má qualidade nutricional e de forma excessiva, além de abrir espaço para abordar o respeito aos diferentes e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), discutindo o bullying nas escolas”. O público-alvo é o infantil, mas o site e as revistas podem ser conferidas por adultos.

A distribuição das revistas deverá ser acompanhada de cursos de capacitação profissional nas áreas de educação e saúde para a rede pública e privada a partir do mês de outubro deste ano, na Unama. Na série Gibi Saúde já foram abordados temas como cuidados com os dentes, por meio do personagem Dente Bello, e hábitos bucais deletérios, sem deixar de abordar a temática da responsabilidade social. Os roteiros da revista são desenvolvidos como atividade de sala de aula.

“Não há necessidade de o aluno saber desenhar, podendo entregá-lo com recortes e colagens ou em simples desenhos em P&B, porém a meta é que os alunos de cursos como o de Artes Visuais finalizem o trabalho”, afirma a professora Elizabeth. Ela informa que os próximos temas deverão ser sobre a saúde do idoso, violência e inclusão social.

(Diário do Pará)

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