Em paralelo ao desfile cívico-militar das forças armadas, que marcou as comemoração do 7 de setembro, diversos grupos da sociedade civil organizada aproveitaram o dia marcante para protestar e questionar problemas sociais e políticos da região amazônica. O desfile do “Grito dos Excluídos” contou com dezenas de participantes que protestaram pelas ruas de Belém nesta sexta-feira (7).
O tema central foi a defesa da Amazônia e de seus povos. O protesto começou por volta de 9h. A concentração aconteceu no Centro Arquitetônico de Nazaré (CAN), e seguiu pela avenida Nazaré, enfrentando o trânsito na contramão, até a rua Dr. Moraes e de lá seguindo pelo último quarteirão da avenida José Malcher até chegar à Praça da República.
Protestando contra a construção da hidrelétrica de Belo Monte e a criminalização dos movimentos sociais, os participantes seguiram em caminhada, parando em alguns pontos para realizar pequenas intervenções artísticas e representações dos temas debatidos.
Entre os manifestantes estavam estudantes, professores do ensino superior, diversos grupos de movimentos indígenas, e os movimentos organizados do Comitê Xingu Vivo, Comitê Dorothy Stang, Associação dos Concursados do Pará (Ascompa) e trabalhadores da construção civil.
Organizações sindicais também aproveitaram a passeata para expor suas críticas, estiveram presentes Unidos pra Lutar, CSP Conlutas e Intersindical, além dos coletivos estudantis Juntos, Vamos á luta, ANEL, Contraponto e UJR.
(DOL)
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