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Júlio Cézar, agora, é herói da aviação

A partir de agora um paraense muito ilustre faz parte do Livro de Ouro dos Heróis da Pátria. Júlio Cézar Ribeiro de Souza, reconhecido como o precursor da aviação no país, após ter voado em seu balão dirigível Victória sobre a Torre Eiffel, em 1881, teve

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A partir de agora um paraense muito ilustre faz parte do Livro de Ouro dos Heróis da Pátria. Júlio Cézar Ribeiro de Souza, reconhecido como o precursor da aviação no país, após ter voado em seu balão dirigível Victória sobre a Torre Eiffel, em 1881, teve seu nome incluído nesta honraria e fica eternizado no Panteão da Pátria, em Brasília.

A solenidade de reinauguração do monumento incluiu a adição de 20 novas personalidades da história brasileira, entre elas Anita Garibaldi, que lutou por cidadania e justiça; Padre Roberto Landell de Moura, considerado “O pai do rádio”; e Chico Mendes, líder sindical e ícone ambiental, ao lado de quem figura Júlio Cézar.

O Panteão da Pátria Tancredo Neves, na Praça dos Três Poderes, passou por longas reformas e foi reaberto à visitação pública ontem, 5. De agora em diante, os paraenses que visitarem Brasília poderão ver o nome de um dos mais ilustres conterrâneos estampado no livro que conta a história da pátria.

Inaugurado em 7 de setembro de 1986 pelo então presidente da República, José Sarney, o Panteão da Pátria foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. O monumento homenageia os heróis brasileiros.

Para quem se lembra, o aviador paraense passou a dar nome ao aeroporto de Belém, que é conhecido agora como “Aeroporto Internacional de Belém/Val-de-Cans/Júlio Cézar Ribeiro”.

Foi a paixão pela invenção e pelo Pará que fizeram de Júlio Cézar o verdadeiro pioneiro da aviação no mundo. Nascido em 1843, em Acará, nordeste do Pará, o então professor serviu a escola Militar do Rio de Janeiro em 1862, de onde partiu para se integrar às forças militares brasileiras na Guerra do Paraguai. Durante a guerra, em 1867, Júlio Cézar teve a oportunidade de se familiarizar com os balões militares.

Nascia no jovem de 20 anos a paixão e o desejo de inventar e de voar.

Curioso, ele passou a estudar e a desenvolver teses sobre o tema, o que o levou a publicar um trabalho sobre dirigibilidade aérea em 1880. Aos 33 anos, o inquieto inventor lutou para provar suas teorias sobre a dirigibilidade. Sua vida passou a ser o experimento com voos em pequenos balões. Queria voar em um balão maior em sua terra natal, tentou inflar, porém o gasômetro da cidade não produziu gás suficiente para o experimento.

Foi quando Júlio Cézar partiu para a Europa, onde outros inventores sonhavam alcançar a altura da Torre Eiffel. Já havia na época, em Paris, a respeitável e seleta Sociedade Francesa de Navegação Aérea.

Júlio Cézar alcançou seu grande feito em 8 de novembro de 1881, quando levantou o balão “Le Victoria” de dez metros de comprimento e dois de diâmetro.

Após a experiência, o inventor foi aclamado pela imprensa parisiense e se tornou membro da Sociedade Francesa de Navegação Aérea.

(Diário do Pará)

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