Flamel foi confirmado na onzena do Águia

Como técnico, João Galvão não é um homem de mistérios. Ele costuma adiantar a escalação do seu time, o Águia de Marabá, ainda no meio da semana que antecede uma partida. E se o comandante aguiano é assim quando possui força máxima, quando está com cinco desfalques, sendo que desses, quatro são somente os homens que fazem a função de volante no meio de campo, não precisa nem lhe questionar. Na manhã de ontem, no Zinho Oliveira, ele comandou o último coletivo antes viajar com destino a Recife, onde enfrentará o Santa Cruz, neste sábado (25), pela nona rodada do Campeonato Brasileiro da Série C.

Sem muitas opções para escolher no apronto, em razão do grande número de desfalques, João Galvão não fugiu da única regra que lhe sobrou: o bom senso. “Vou jogar fora de casa. Precisamos arrancar pelo menos um ‘pontinho’. Era melhor ter dois volantes, mas vamos jogar improvisado e superar na vontade, na união do grupo e na nossa determinação”, disse Galvão antes de entrar na sala de embarque, já no Aeroporto Internacional de Belém, por volta das 18 horas de ontem. “O meio de campo vai com Marquinhos, Juliano, Flamel e Daniel. Na minha situação, não tem o que inventar”, afirma.

Portanto, três meias e um volante. Aí, você pode pensar. “Qual desses meias irá fazer a função de segundo volante?”. A resposta é surpreendente: nenhum. “O único que jogará próximo da zaga é o Daniel. O Marquinhos, Juliano e Flamel jogarão para frente. Nosso time jogará para frente”, assegura o treinador. No final, entre mortos e feridos, parece que o Azulão voltou a ser ofensivo como um gavião. “Nós jogamos sempre para vencer. Queremos que seja assim a partir de agora”, se despede Galvão, esperando que sua equipe faça o mesmo que o avião que lhe levou para Recife: voe.

(BOLA)