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POLÍCIA

3 acusados de fraudarem concurso já estão soltos

Três dos acusados de tentarem fraudar o concurso da Polícia Militar do Estado, no último domingo, já estão em liberdade: Agno Lima Bezerra (motorista), Ruan Kelson Pereira Dos Santos e Antônio da Silva dos Santos, foram soltos do Crama, em Marabá, na terç

Três dos acusados de tentarem fraudar o concurso da Polícia Militar do Estado, no último domingo, já estão em liberdade: Agno Lima Bezerra (motorista), Ruan Kelson Pereira Dos Santos e Antônio da Silva dos Santos, foram soltos do Crama, em Marabá, na terça-feira e ontem.

O cabo da Polícia Militar do Tocantins, Tonny Duarte, acusado de ser o chefe da quadrilha, continua preso. Ele foi transferido para o quartel onde é lotado no Estado do Tocantins.

O motorista Agno Lima Bezerra, 27, já está na cidade natal dele, em Imperatriz. Ele foi preso no último domingo em companhia de Tonny Duarte da Costa, apontado pela Polícia como sendo o chefe da quadrilha especializada em burlar concursos no Brasil.

Agno Bezerra foi beneficiado com a Liberdade Provisória concedida pelo juiz titular da 5ª Vara Penal de Marabá, Marcelo Andrei Simão Santos, que acolheu os argumentos do acusado de que nada sabia do esquema fraudulento e fora apenas contratado para fazer um frete e transportar o cabo, de Imperatriz para Marabá onde ele faria a prova do Concurso.

A ordem judicial lhe foi entregue ao meio dia e doze minutos da última terça-feira, ocasião em que o motorista estava numa cela provisória do Centro de Recuperação de Marabá (CRM).

Quando saiu do cárcere, comentou que não queria gravar entrevista, contudo deixou claro que não tinha conhecimento do suposto esquema e reafirmou que fora apenas contratado, mas não comentou sobre o valor do frete.

Comentou ainda que conheceu o cabo em Imperatriz por conta da participação dele em corridas de MotoCross. Outro fator que lhe atraiu em fazer o frete foi o fato de não conhecer Marabá e acabou aceitando o convite e acabou sendo preso e não teve tempo de ver por completo a cidade.

“Não tenho nada a ver com o suposto esquema, quis conhecer a cidade e acabei sendo preso”, lamenta reafirmando que não tem nada a ver com o esquema.

RELEMBRE O CASO

No domingo, os quatro foram presos acusados de integrar uma quadrilha especializada em burlar Concursos em todo o país. Eles foram presos em Marabá. Tonny da Costa é cabo da PM do Tocantins e se inscreveu em concursos no Maranhão e no Pará para soldado, o que chamou a atenção da Polícia.

No Pará, quando a denúncia de que ele havia se inscrito, entrou em cena os agentes do Núcleo de Inteligência da Polícia (NIP) passaram a monitorar os passos do acusado.

Os policiais, na verdade, permitiram que o acusado viesse até Marabá, fizesse a prova e quando saiu da escola Martinho Mota da Silveira foi preso, antes de repassar o gabarito para dois concorrentes que ainda estavam em sala de aula.

Ato contínuo, os policiais retornaram até a escola, ocasião em que identificaram e prenderam os dois acusados Ruan Kelson Pereira dos Santos e Antônio da Silva dos Santos.

Após investigações realizadas pelo núcleo de inteligência da SIAC (Secretaria Adjunta de Inteligencia e Análise Criminal), a polícia chegou a Tonny Duarte, que segundo denúncias ao Comando da Polícia, cobrava R$ 10 mil para repassar as respostas da prova. A inteligência da Polícia acompanhou os passos dos acusados desde o dia 17 de agosto, afim de não só evitar a fraude do concurso, mas prendê-los em flagrante.

No veículo usado pelos acusados foi encontrado um celular, o gabarito da prova, ficha de inscrição do concurso e um revólver.

Segundo o delegado de Polícia Civil, Rogério Moraes, o concurso não será anulado, pois houve apenas a tentativa de fraude. Tendo sido resguardada a validade do processo seletivo que disponibilizou 2.180 vagas para a formação de Soldados e Oficiais.

(Diário do Pará)

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