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Universidades investigam a hipertensão

Com o acesso mais facilitado à internet e às novas tecnologias, os trabalhos científicos no âmbito da área de saúde passaram a ter abrangência nacional ou até mesmo mundial. Nesse sentido, a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), por me

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Com o acesso mais facilitado à internet e às novas tecnologias, os trabalhos científicos no âmbito da área de saúde passaram a ter abrangência nacional ou até mesmo mundial. Nesse sentido, a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), por meio do Instituto do Coração (Incor) e sob a coordenação do professor Eduardo Moacyr Krieger, principal pesquisador de Cardiologia do País, realiza, desde 2011, o Resistant Hypertension Optimal Treatment (ReHot) – Tratamento Ótimo da Hipertensão Resistente.

O trabalho também é chamado de “Estudo Multicêntrico de Pacientes com Hipertensão Arterial para Identificação de Pacientes Resistentes e Padronização de Esquemas Terapêuticos”.A pesquisa, de abrangência nacional e financiada pelo Ministério da Saúde, contempla 25 universidades federais, entre elas, a Universidade Federal do Pará (UFPA), a única da Região Norte. Pela UFPA, o trabalho é coordenado pelo cardiologista Eduardo Augusto Costa, professor e coordenador da disciplina Cardiologia, da Faculdade de Medicina, que funciona no Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB).“O estudo visa descobrir que medicamentos conseguem controlar a hipertensão, no caso, a de difícil controle e, assim, tentar padronizar o tratamento da doença. Com o resultado deste trabalho, a expectativa é de que o governo federal passe a gastar recursos e forneça somente remédios que sejam, de fato, úteis”, explicou o professor Eduardo Augusto Costa.

A natureza do Projeto é a pesquisa. Contudo, de acordo com o cardiologista, o estudo também tem um caráter de extensão, pois a comunidade é atendida no HUJBB. Foram selecionados pacientes que estivessem em repouso e com diagnóstico para hipertensão a partir de “16 por 10” – quadro considerado grave. Segundo o docente, a pressão arterial é medida em milímetros de mercúrio (mmHg).

Quando a pressão é de “120 por 80”, o que se denomina de “12 por 8”, é considerada normal e entende-se que a pressão máxima, medida durante a sístole, movimento cardíaco de contração, chega a 12 mmHg. Já a mínima, medida durante a diástole, movimento cardíaco de relaxamento, chega a 8 mmHg.O professor Eduardo Costa salienta que, até hoje, não se encontrou a cura para a doença. O que há é apenas o tratamento e a possibilidade de controle. “Inclusive, se não for controlada, a pressão alta pode abreviar a vida, em média, em até 30 anos. Como não há sintomas, ela é silenciosa, portanto, grave. Só é possível detectá-la, medindo-se a pressão arterial”, esclareceu. “Atualmente, de cada cinco pessoas adultas no mundo, duas são hipertensas.”A Medicina também não tem conhecimento sobre a causa da hipertensão. Segundo o médico cardiologista, o que se sabe é que a causa é genética. Vários estudos sobre os polimorfismos genéticos que a desencadeiam estão em desenvolvimento no mundo inteiro. Talvez, em breve, palpita o professor Eduardo Costa, o descobridor desse mecanismo de ação da doença ganhe um Prêmio Nobel.

(DOL com informações da UFPA)

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