A menos de uma semana do dia dos pais, as vendas ainda não alcançaram o crescimento esperado para a data. No final de semana, o centro comercial de Belém teve movimento tranquilo, e com poucas ofertas. “Dia dos pais não chega nem perto do que é o Dia das mães ou das crianças. Além de não ter o mesmo apelo comercial, muitas vezes o valor do produto também é baixo”, diz Élson Costa, dono de loja.
Já conhecendo o público, ele tentava primeiro atrair o cliente com acessórios mais simples para depois então convencer a levar outros presentes. “Desde que os shoppings ganharam a preferência do povo, a gente tem que manter boa conversa e ser criativo. Oferecer algo original e mais em conta”, explica. A expectativa é de que as vendas de vestuário, calçados, eletroeletrônicos e perfumes cresçam durante a semana e seja realmente lucrativa na véspera de domingo.
Mas mesmo com as compras fracas, os ambulantes não escondiam o alívio de permanecer ao longo da Rua João Alfredo. “Se aqui ainda está devagar, imagine se fossemos pro prédio que a prefeitura queria. Não ia vender nada. Quem vem pro comércio gosta de ir olhando os produtos e compra mais pelo impulso, pela promoção”, diz o ambulante Ivanildo Jesus.
Segundo o presidente do Sindicato dos Lojistas do Estado do Pará (Sindilojas), Joy Colares, depois de gastar o dinheiro nas férias, o consumidor deverá retomar as compras. “A intensificação das vendas fica mesmo para os últimos dias, quando passa a volta às aulas e o dia dos pais ganha mais destaque”, afirma.
(Diário do Pará)
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