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Usuários começam a pagar R$ 2,20 pela passagem

A União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas (Umes), com o apoio de várias entidades, entre elas sindicatos e centrais sindicais, está programando um grande ato público no próximo dia 9, em frente à prefeitura de Belém, para protestar contra o reaju

A União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas (Umes), com o apoio de várias entidades, entre elas sindicatos e centrais sindicais, está programando um grande ato público no próximo dia 9, em frente à prefeitura de Belém, para protestar contra o reajuste de 10% no preço da tarifa de ônibus urbano na capital, que passa a custar R$ 2,20.

O decreto municipal assinado pelo prefeito Duciomar Costa foi publicado no Diário Oficial do Município de ontem, passando a vigorar a partir da zero hora de hoje. A meia passagem será de R$ 1,10 e a tarifa dos micro-ônibus sobe para R$ 3,60.

Antes da manifestação, a Umes protocola, amanhã pela manhã, no Ministério Público do Estado (MP), documento onde pede a interferência do órgão para tentar reverter o reajuste e a permanência da tarifa em R$ 2. “Os empresários sempre falam a mesma ladainha, apresentando planilhas que só apontam para o aumento da tarifa, sem nunca apresentar alternativas para melhorar o sistema, que é um dos mais precários do país”, destaca Clayton Costa, diretor de escolas públicas da Umes, que assinará o documento juntamente com as 13 entidades que hoje apoiam o movimento.

Será o segundo pedido de providências contra o aumento que chegará ao MP. No último dia 27, o Conselho Regional de Economia (Corecon-PA) entrou na Promotoria de Defesa do Consumidor do MP pedindo a suspensão do reajuste sob a alegação de abusividade. O pedido está sob análise da promotora Joana Coutinho.

TARIFA

Ele refuta ainda a argumentação dos empresários de que a tarifa em Belém é uma das menores do país. “Se é a menor tarifa de um lado, do outro temos o pior serviço. Os trabalhadores hoje têm que arcar com o transporte não apenas seu, mas de sua família também. Muitas vezes os filhos não têm dinheiro para pegar a condução e isso reflete diretamente na grande evasão escolar que temos hoje na região metropolitana”, argumenta.

Na avaliação da Umes, os ônibus que rodam em Belém são defasados, inseguros e não proporcionam acessibilidade. “Além disso, a demanda é reduzida. Hoje, muitos bairros de Belém não são atendidos por linhas regulares, prejudicando quem precisa de transporte para trabalhar e estudar. Essas questões não são levantadas. Apenas o reajuste da tarifa. A sociedade precisa ter conhecimento desses fatos e se mobilizar. Muitos nem sabem que a tarifa reajustada vai valer a partir de amanhã (hoje)”, critica Clayton.

(Diário do Pará)

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