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Índios liberam engenheiros da Norte Energia

Os engenheiros da Norte Energia, responsável pela construção e operação da Usina Hidrelétrica Belo Monte, que estavam detidos desde segunda-feira (23) na aldeia Muratu, na Volta Grande do Xingu, em Altamira, foram liberados ontem. A liderança indígena da

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Os engenheiros da Norte Energia, responsável pela construção e operação da Usina Hidrelétrica Belo Monte, que estavam detidos desde segunda-feira (23) na aldeia Muratu, na Volta Grande do Xingu, em Altamira, foram liberados ontem.

A liderança indígena da terra de Paquiçamba, Giliarde Juruna, disse, por telefone, que a liberação só ocorreu depois que um representante do Ministério Público Federal, em Altamira, garantiu a realização de uma reunião entre líderes indígenas, funcionários da Fundação Nacional do Índio (Funai) e da empresa, ainda na sexta-feira.

Representantes do Ministério Público temiam a possibilidade da abertura de inquérito sob a alegação de sequestro. As procuradoras envolvidas no caso ouviram os funcionários detidos na aldeia. Eles garantiram que teriam sido bem tratados e em nenhum momento sofreram coação ou constrangimento.

Durante a tarde ocorreu uma reunião de mais de quatro horas para a definição do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). “Conseguimos avançar em algumas questões, mas há outras mais difíceis”, admitiu Giliarde Juruna. Um dos itens que a empresa não aceitou definir seria o pagamento de indenização, caso a Norte Energia não cumprisse os prazos.

Em nota, a Norte Energia disse que “repudia esse sequestro porque todos os acordos serão cumpridos”. “A população indígena da região de influência da hidrelétrica está sendo atendida por meio de ações pontuais e pelo Projeto Básico Ambiental do componente indígena”.

Antes de decidirem deter os funcionários da Norte Energia, as lideranças indígenas enviaram uma carta à presidência da Norte Energia cobrando obras que já deveriam ter sido realizadas. “Não temos posto de saúde, sala de aula, bombas para poços artesanais e outras questões que podem ser resolvidas imediatamente”, disse Giliarde.

(Diário do Pará)

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