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POLÍCIA

Números de violência chamam a atenção

A delegada Elizete Cardoso, diretora da Seccional Urbana de Icoaraci, divulgou ontem números sobre a violência contra a mulher na Vila Sorriso. Ela disse que os índices apurados este ano, até aqui, são alarmantes. Somente em junho passado, foram 15 flagr

A delegada Elizete Cardoso, diretora da Seccional Urbana de Icoaraci, divulgou ontem números sobre a violência contra a mulher na Vila Sorriso.

Ela disse que os índices apurados este ano, até aqui, são alarmantes. Somente em junho passado, foram 15 flagrantes lavrados contra homens que espancaram suas mulheres. Cinco inquéritos foram instaurados. Em julho foi pior, pois, apesar de constar somente dez autos de flagrantes, em dois casos as vítimas morreram.

Elizete explica que, até o momento, três casos terminaram em óbito este ano. A outra morte ocorreu em abril. A delegada informa que, nos dois últimos casos, uma mulher foi queimada viva e outra morta por espancamento e cita uma tentativa de homicídio, anteontem à noite, quando Dione Bezerra Reis teve um cordão passado em seu pescoço e, por pouco, não foi estrangulada pelo próprio companheiro, Marco Aurélio da Silva Queiroz, que foi preso.

ESTATÍSTICA

Elizete exibiu números apurados até o dia 25 último. São 613 ocorrências. Do total, em janeiro foram 3 autos de flagrantes e 3 inquéritos; em fevereiro, 6 flagrantes e 6 inquéritos; em março, 4 flagrantes e 8 inquéritos; em abril, 11 flagrantes e 8 inquéritos; em maio, 9 flagrantes e 8 inquéritos; em junho, 15 flagrantes e 5 inquéritos e, até 25 de julho, 10 flagrantes e 5 inquéritos.

CAUSAS

A delegada explica que é preciso um estudo amplo das questões que levam à violência contra a mulher, mas acredita que seja questão cultural e que Icoaraci abrigue moradores com resquícios interioranos, onde o homem é criado com direcionamento machista e se acha ‘dono’ da esposa. Apesar dos direitos da mulher e das punições asseguradas pela Lei Maria da Penha, os números de Icoaraci refletem uma realidade assustadora.

COMBATE

Elizete Cardoso acredita que é preciso conscientizar. “Estou propensa a fazer seminários, debates, reuniões, com a sociedade, para apresentar ao cidadão os avanços, a seriedade com que a polícia está aplicando a Lei Maria da Penha”, comenta, explicando que vai pedir ajuda da Divisão da Mulher, em Belém, e solicitar folhetos educativos sobre o tema. A diretora da Seccional de Icoaraci ressaltou ainda a atenção que as Polícias Militar e Civil vêm dando ao problema, atendendo a todos os chamados e efetuando prisões. “É preciso fazer ainda muito mais, para mudar esse quadro de violência. Estamos começando”, afirma.

(Diário do Pará)

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