Reunidos em assembleia geral na manhã desta segunda-feira (23), 82 professores da Universidade Federal do Pará rejeitaram a proposta apresentada pelo governo Dilma e decidiram, também por unanimidade, pela continuidade da greve dos docentes na instituição.
Segundo a professora Rosimê Meguins, diretora geral da Associação dos Docentes da Ufpa (Adufpa), a proposta do governo federal gera discriminação entre a categoria, pois propõe estrutura de carreira hieraquizada, com variação percentual diferenciada entre níveis. Além disso, está muito distante do que pede o movimento grevista.
“Não poderíamos aceitar essa proposta de jeito nenhum, ainda mais por trazer embutida o parcelamento vergonhoso do reajuste em até 3 anos”, explica Rosimê.
De acordo com a Adufpa, uma assembleia está marcada para a quinta-feira (26), quando os docentes voltarão a debater os rumos da greve e vão avaliar a reunião entre o Comando Nacional de Greve dos Docentes (CNG) e o governo que deve ocorrer nesta quarta-feira (25).
MOBILIZAÇÃO
Os grevistas da UFPA (professores, técnicos e estudantes) devem organizar novos protestos durante esta semana.
“A ideia é pressionar o governo e radicalizar o movimento para que atendam as nossas pautas de reivindicações. Devemos organizar manifestações em conjunto com os servidores da Funasa, do Incra, da Ceplac, do Ministério da Saúde e do Ifpa, que também estão em greve”, explicou a professora Andrea Solimões, membro do Comando Local de Greve dos Docentes.
(DOL)
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