Um homem de boa aparência, bem vestido, boa conversa, entra em lojas de locação de máquinas pesadas e faz contratos para pagamento diário. Na posse do equipamento, ele desaparece. Na maioria das vezes, o maquinário é levado para o interior do Estado e vendido.
Foi assim que o delegado Miguel Cunha, da Seccional da Sacramenta, definiu o modus operandi do acusado de estelionato Jeová da Costa Pacheco. Ele estaria aplicando golpes em Belém e Castanhal.
O último caso teria ocorrido na semana passada, em uma locadora da avenida Pedro Álvares Cabral, onde alugou uma pá mecânica, uma motoniveladora e um rolo compressor. Ele teria feito o pagamento em dinheiro de apenas uma diária das máquinas, que disse usar na recuperação de uma pequena estrada.
Segundo relatos, no dia seguinte, ele teria dito que precisaria renovar o aluguel por uma semana e não mais apareceu na locadora.
Ontem, um gerente da empresa compareceu na Seccional Sacramenta, contando o que ocorrera para o delegado Miguel Cunha, que já está de posse de dados sobre o acusado e já determinou a seus investigadores, a detenção dele, e apreensão das máquinas, onde forem encontradas.
O delegado já ouviu outras vítimas, que seriam do mesmo homem, e acredita que as máquinas locadas, na semana passada, já estejam no interior do Estado.
Cunha pede a quem souber do paradeiro de Jeová que ajude a Polícia a prendê-lo, denunciando-o pelo Disque-Denúncia 181.
(Diário do Pará)
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