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Professora pede a pais que agridam filho

Pais de um aluno da Escola Municipal José de Anchieta, em Sumaré (SP), denunciaram uma professora que teria sugerido, em um bilhete, que eles dessem "cintadas" e "varadas" no estudante de 12 anos, para educá-lo. O bilhete foi enviado no dia 12 de junho ao

Pais de um aluno da Escola Municipal José de Anchieta, em Sumaré (SP), denunciaram uma professora que teria sugerido, em um bilhete, que eles dessem "cintadas" e "varadas" no estudante de 12 anos, para educá-lo. O bilhete foi enviado no dia 12 de junho aos pais, ambos de 29 anos. No texto, a professora de português sugere: "Quer conversar com o seu filho? Se a conversa não resolver. Acho que umas cintada vai resolver. (sic) Porque não é possível que um garoto desse tamanho e idade, não consiga evitar encrecas (sic). Esqueça tudo que esses psicólogos fajutos dizem e parta para as varadas".

Segundo o pai, ele e a mulher ficaram estarrecidos e foram falar com a direção da escola, mas nenhuma providência foi tomada. "Demos o prazo de uma semana para eles nos darem um parecer sobre alguma medida, senão procuraríamos os direitos do nosso filho", afirmou. O pai contou que a psicóloga do garoto - em tratamento após passar por diversos médicos por problemas de déficit de aprendizado - foi à escola para conversar com os professores. "Não adiantou nada em relação a essa professora. Os outros falaram do déficit de atenção, mas não de problema de comportamento. Ela (a professora) reforçou sua opinião sobre como educar meu filho", afirmou o pai.

Segundo ele, o filho sofre bullying há ao menos dois anos. "Essa professora fala na frente dos outros alunos que ele tem problema na cabeça, que ele tem doença mental. E falou na sala que ele está em tratamento. Aí resolvi tornar a coisa pública em busca de ajuda, já que ninguém tomou uma providência para evitar esse tipo de atitude", afirmou.

Na semana passada, o pai do garoto escaneou o bilhete e enviou o conteúdo ao site da afiliada da Rede Globo em Campinas. Embora a direção da escola tenha informado, por meio de assessoria de imprensa, que desde o dia 21 tenta falar com a mãe do aluno, o pai disse que nem ele nem a mulher foram procurados nos telefones e endereço deixados na escola para contato até esta segunda-feira.

A Secretaria de Educação de Sumaré informou, por meio de sua assessoria, que está tomando providências administrativas e pedagógicas e que a direção da escola informou que é regra os bilhetes que forem enviados aos pais de alunos passarem antes pela orientação ou coordenação da unidade, o que não ocorreu neste caso. O aluno frequenta as aulas normalmente e a professora continua dando aulas, mas funcionários da escola informaram que o posicionamento oficial sobre o caso é o da Secretaria de Educação.

(Agência Estado)


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