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Ciclistas se arriscam na Almirante Barroso

As obras do BRT (Bus Rapid Transit) colocam em risco a vida dos ciclistas que trafegam pela avenida Almirante Barroso. Isso porque o calçamento da ciclovia, principalmente no sentido Entroncamento – São Brás, foi destruído e está interditado em alguns pon

As obras do BRT (Bus Rapid Transit) colocam em risco a vida dos ciclistas que trafegam pela avenida Almirante Barroso. Isso porque o calçamento da ciclovia, principalmente no sentido Entroncamento – São Brás, foi destruído e está interditado em alguns pontos para reparos. Por causa disso, os ciclistas são obrigados a transitar por uma única faixa da ciclovia, que agora funciona como “mão dupla” para as bicicletas. Na tentativa de evitar as colisões, alguns deles se arriscam a pedalar na própria avenida em meio aos carros.

“Há anos que não ando mais por Belém de ônibus”, comentou o funcionário público Albert Costa, que utiliza sua bicicleta para se deslocar de um lado para outro na cidade. Ele mora na Alameda 14, no conjunto Maguari, e trabalha na Universidade Federal do Pará (UFPA).

Diariamente o ciclista passa pela Almirante Barroso, por pelo menos duas vezes, e lamenta o fato de o calçamento da ciclovia ter sido danificado por conta das obras do ônibus rápido. “Belém quase não possui ruas com corredores para bicicletas e nas poucas que já têm acontece isso”, observou. “A máquina é pesada e o apoio dela na ciclovia acabou destruindo o concreto e agora estão refazendo, ou seja, estão fazendo reparos onde estava bom”, reclamou.

Para os usuários do veículo de duas rodas, uma alternativa seria que a Companhia de Transportes de Belém (CTBel) liberasse a faixa do BRT, nos trechos onde já colocaram concreto, para o tráfego das bicicletas até que os reparos da ciclovia sejam concluídos.

Questionado sobre o fato de as obras acabarem transformando uma das faixas da ciclovia, no canteiro central da Almirante Barroso, em mão dupla, Albert atentou para o fato de que nem todas as pessoas que utilizam bicicletas como meio de transporte estão preparadas para pedalar nos corredores de grande movimentação. “Quem não está acostumado acaba ficando nervoso ao ver várias bicicletas se aproximando e a pessoa perde o equilíbrio ou senso de direção. Daí acaba havendo colisão. À noite, quando a iluminação é baixa, essas cenas já são comuns”, atentou.

Por conta do problema, alguns ciclistas acabam não mais utilizando a ciclovia e se arriscam a pedalar entre os carros, o que gera um risco maior e a cena lembra a época em que a via não tinha corredores exclusivos para as bicicletas – os acidentes e atropelamentos eram diários.

“Talvez, uma alternativa seja a prefeitura liberar a faixa do BRT, nos trechos onde já colocaram o concreto, para que os ciclistas possam trafegar. Pelo menos enquanto consertam a pavimentação da ciclovia”, apontou. A reportagem tentou contato com a CTBel, mas não conseguiu. (Diário do Pará)

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