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Namorados: histórias de amor em suas vertentes

De repente, eles sentiram um turbilhão de emoções invadir o corpo e era a hora de confessar. O amor, em diferentes facetas, chegara. Convenções sociais e inseguranças individuais precisaram ficar no passado, afinal, render-se um ao outro seria mesmo quest

De repente, eles sentiram um turbilhão de emoções invadir o corpo e era a hora de confessar. O amor, em diferentes facetas, chegara. Convenções sociais e inseguranças individuais precisaram ficar no passado, afinal, render-se um ao outro seria mesmo questão de tempo.

O olhar de “lobo mau” de Aldridge Rodrigues Soares Neto sempre intrigou Taise Costa Soares. Das fugidas da menina, que evitava encarar o primo de frente na infância, ao casamento, em janeiro de 2005, foram necessários cerca de 17 anos. “Eu o via como primo. Sabia que rolava um interesse, mas até desfazer esse negócio na minha cabeça foi um sofrimento. Agora não. Somos muito cúmplices, mas não o vejo mais como meu primo”, garante a terapeuta ocupacional após o casamento de sete anos com o filho do tio de primeiro grau.

O namorico entre os dois, relembram, surgiu quando já eram adultos. Aldridge fazia faculdade no Rio de Janeiro e Taisa resolveu fazer uma pós graduação no mesmo Estado. “Ela ia morar com uma tia nossa, mas por algum motivo não deu certo. Acabou indo parar na minha casa. Iríamos morar como primos, mas é claro que eu tinha uma maldade”, diverte-se o marido. E não deu outra. Um ano após o reencontro no Rio, os primos casaram-se em Belém. “Não tivemos muito problema com a família. Houve uma certa resistência da minha mãe, mas logo se resolveu. Todos nos entenderam e aprovaram a nossa união”, comemora Taisa.

Os amigos de faculdade de Camilla Amaral da Silva Conceição também sabiam que a história de amor entre ela e Luiz Thomaz Conçeição Neto terminaria no altar. Aluna e professor precisaram de pouco mais de quatro meses para assumirem um relacionamento sério, que já tem frutos: Ana Laura de apenas sete meses. “Eu era professor dela de teoria da contabilidade. Fui da teoria para a prática. Ela era representante de turma e se destacava. Com o tempo, foi se criando uma amizade entre a gente e surgiu o interesse”, entrega Thomaz, que enfrentou alguma resistência na hora de convencer a família da aluna sobre suas reais intenções. “Eu não tinha um bom currículo na praça e a diferença de idade [22 anos] também contava contra. Mas foi uma questão de tempo para conquistar todo mundo. Eu estava realmente disposto a levá-la a sério”, afirma o professor.

Além da resistência da família, os dois, que mantiveram o relacionamento em sigilo por um tempo, também enfrentaram dificuldades na faculdade. “Por onde eu passava ficavam cochichando. Todo mundo me apontava. Isso acabava chateando um pouco. Não é fácil ser namorada do professor. Mas depois ficou tranquilo. Os outros professores brincavam na hora da chamada acrescentando Conceição [sobrenome dele] ao meu nome. Na verdade nunca ligamos muito para as outras pessoas”, frisa Camilla.

A família de Lauany Granhen e os amigos de Roger Malheiros, ambos com 21 anos, sempre souberam. A amizade entre os dois era esquisita. Onde estava um. Lá estava o outro. Não só. O casal, que se conhece desde a quarta série, de uma hora para outra “inventou” que para dormir sossegado precisava de um ritual.“Chegou a um ponto de ficar tão forte a nossa amizade que a gente não ia dormir sem dar boa noite um para outro. E tinha mais: a gente sempre falava assim. ‘Eu te amo’ e o outro respondia ‘eu te amo mais’. E ficava nisso, nunca tinha rolado nada, nem selinho”, faz questão destacar a universitária, que de tanto ouvir “burburinhos” acabou ficando em dúvida.

“Todo mundo dizia que era impossível. Que a gente namorava e não queria falar. Aí eu fui ficando com aquilo na cabeça. Será que aquilo era mesmo normal?”, admite. A prova veio em uma festa. Os dois, que sempre andavam na companhia de uma terceira amiga, dançaram a noite inteira e ao final acabaram cedendo o primeiro beijo um ao outro. E, de lá pra cá, já se passaram dois anos e oito meses. “Eu não consigo mais me imaginar sem ela. Fazemos praticamente tudo junto, a ponto de fazermos planos para um futuro próximo”, derrete-se o namorado.

(Diário do Pará)

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