Belo Monte se aproxima de fornecedores paraenses

A Fiepa (Federação das Indústrias do Estado do Pará), através da Rede de Desenvolvimento de Fornecedores e a Norte Energia assinaram hoje (5) um convênio para aproximar o mercado paraense da hidrelétrica de Belo Monte. Para isso será implantada em Altamira, região de atuação do projeto, uma unidade de atendimento para empresas locais.

A construção da hidrelétrica investirá mais de 25,8 bilhões de reais no Pará. “Este será o maior volume de recursos que será injetado em nossa economia em tão curto espaço de tempo. Nunca na história, o Pará recebeu um montante tão expressivo de investimentos em apenas quatro anos”, declarou o presidente da Fiepa, José Conrado Santos, que enfatizou a importância dos empresários paraenses de se apropriarem destes recursos. “Os investimentos são gigantescos, porém é preciso que os empresários genuinamente paraenses participem destes empreendimentos como forma de internalizar riquezas e empregos no Pará”.

“A construção de Belo Monte traz investimentos para o Estado. Cabe ao empresário paraense aproveitar essa oportunidade e se colocar a disposição para fornecer para o empreendimento” reforçou David Leal, Secretario de Indústria Comércio e Mineração, e completou dizendo que o Governo do Estado está em parceria com a FIEPA para cada vez mais se estimule uma cultura de compras locais no Pará.

Diretores e representantes da Norte Energia e do Consórcio Construtor de Belo Monte (CCBM) responsáveis pela condução do projeto Belo Monte, apresentaram a mais de 200 empresários, de diversos setores, as demandas de implantação da usina, bem como cronograma e políticas de fornecimento."Já estamos fazendo muitos e bons negócios com empreendedores paraenses, e acreditamos que essa parceria tem potencial para um volume infinitamente maior. Hoje as compras locais já representam 66% dos negócios da empresa e também é nosso compromisso capacitar e contratar profissionais paraenses.", afirmou Marcos Sordi, diretor administrativo do CCBM.

O investimento de Belo Monte traz consigo uma grande demanda de produtos e serviço que devem ser prioritariamente adquiridos no Pará para garantir a competitividade do projeto e impulsionar a economia paraense. Por isso o evento também oportunizou as empresas participantes um encontro de negócios em que gestores de suprimentos do Consórcio Construtor de Belo Monte atenderam individualmente as empresas fornecedoras. “É muito importante que esta aproximação exista, o projeto precisa conhecer o potencial de fornecimento que nosso estado tem, e que temos sim bons fornecedores capazes de atendê-los com excelência e qualidade", afirmou Luiz Pinto, coordenador geral das Redes.

A empresária Kátia Celina, representante da empresa Office, estabeleceu contato com os compradores de Belo Monte e acredita que sua empresa tem potencial de vender para o CCBM. “Além da oportunidade que tivemos de expor a empresa para o consórcio descobrimos que essa era uma demanda que eles querem comprar no Pará mas ainda não tinham encontrado uma empresa paraense que pudesse prestar esse serviço", explicou.

(Ascom Redes)