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Estudantes chamam atenção para a Aids

Na noite do último sábado (19), velas que flutuavam no fundo de garrafas PETs formavam o grande laço do símbolo da perda de pessoas pela Aids, no meio da Praça Batista Campos, em Belém. Ele foi montado por estudantes de medicina da UFPA pertencentes ao If

Na noite do último sábado (19), velas que flutuavam no fundo de garrafas PETs formavam o grande laço do símbolo da perda de pessoas pela Aids, no meio da Praça Batista Campos, em Belém. Ele foi montado por estudantes de medicina da UFPA pertencentes ao Ifmsa (International Federation of Medical Students Associations), em parceria com a Liga Acadêmica de Infectologia e Imunologia do Pará e representantes da ONG Noolhar.

A iniciativa, que contou com cerca de 40 voluntários, colocou a cidade em sincronia com diversas capitais brasileiras, que realizaram a mobilização em homenagem ao International Aids Candlelight Memorial (“Memorial Internacional à Luz de Velas da AIDS”), celebrado ontem, e que acontece no terceiro domingo de maio desde 1983. A intenção era homenagear e lembrar as vítimas do vírus HIV e esclarecer a população sobre a doença que, para muita gente, ainda é um tabu cheio de informações erradas e carregado de muito preconceito.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 33 milhões de pessoas convivem com a doença atualmente. “Ainda existe muito preconceito em torno da Aids. Por isso, nós consideramos importante realizar ações como essa para cumprirmos nosso papel como cidadãos, nós falamos que precisamos ser médicos além da medicina”, afirma Bruna Carvalho, uma das coordenadoras do Ifmsa. De acordo com Bruna, a participação do público que visita a praça mostra que a ação cumpre o seu objetivo. “É engraçado porque as pessoas chegam curiosas, vão se aproximando, e começam a dividir suas experiências. Muitas falam que têm parentes ou conhecem alguém que conhece alguém que é portador do vírus ou morreu por conta da doença.”, conta a coordenadora. O último Boletim Epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde mostra que o Pará notificou 12.532 casos de Aids de 1980 a junho de 2011. 1.567 na faixa etária de 15 a 24 anos. No mesmo período, houve 4.186 mortes em decorrência da doença no Estado, 384 na faixa etária de 15 a 24 anos.

Durante a ação, material informativo e 5.000 camisinhas disponibilizadas pela Sesma (Secretaria Municipal de Saúde) e pelo Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) foram entregues ao público que passeava pela praça. A ação tinha como lema “Pense global, aja local”. A atriz Andréia Apolinário, 28, elogiou a iniciativa. “É uma ação importantíssima. A Aids não tem cor, não tem rosto. É uma doença que tu podes controlar, mas não tem cura. É interessante despertar o interesse das pessoas pela curiosidade, tanto que foi isso que me motivou a vir aqui”, conta. (Diário do Pará)

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