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Rodoviários param por mais segurança

Os motoristas e cobradores de ônibus das linhas Curuçambá/Ver-O-Peso e Curuçambá/Iguatemi, da empresa Vialoc, e Curuçambá/UFPA, da empresa Forte, fizeram uma paralisação, quarta-feira (25) à noite, para protestar contra a falta de segurança no final da li

Os motoristas e cobradores de ônibus das linhas Curuçambá/Ver-O-Peso e Curuçambá/Iguatemi, da empresa Vialoc, e Curuçambá/UFPA, da empresa Forte, fizeram uma paralisação, quarta-feira (25) à noite, para protestar contra a falta de segurança no final da linha dos ônibus. No total, 36 veículos foram recolhidos para a garagem das empresas entre 19h e 21h, após chegarem no final da linha, na estada principal do Curuçambá. Depois das 21h, não teve mais ônibus para os moradores do bairro.

O protesto envolveu 72 motoristas e cobradores que trabalham nos ônibus das três linhas. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Ananindeua e Marituba (Sintram), Márcio Amaral, a média de assaltos e tentativas de assaltos “é de praticamente um por dia” no final da linha. Ele disse estar recolhendo os Boletins de Ocorrência (BOs) feitos pelos trabalhadores na polícia, para provar às autoridades a realidade que eles enfrentam todos os dias.

Na última tentativa de assalto registrada no local, na noite de segunda-feira, dois bandidos em uma moto atiraram no ônibus, tentando acertar o motorista, que arrancou quando percebeu a ação criminosa.

“Nós queremos chamar a atenção não só da polícia, mas também das empresas que têm que dar condições dignas e de segurança de trabalho”, afirmou o presidente do Sintram. Segundo ele, há ainda o problema da iluminação precária e das vias esburacadas do bairro. Segundo a empregada doméstica Maria Evonete Cardoso, os marginais quebram as lâmpadas dos postes para assaltar as pessoas.

Os rodoviários querem que a Polícia Militar reative o PM Box construído pelos próprios moradores no local - abandonado há cerca de sete anos – e coloque uma viatura de plantão no horário das 19h à meia-noite, quando acontece a maioria dos assaltos. “Infelizmente, a gente tem que tomar essa atitude antipática, mas os próprios passageiros e moradores sabem da falta de segurança”, diz Amaral.

Os moradores da área próxima ao final da linha, apesar de se sentirem prejudicados com a falta de transporte, aprovaram o protesto dos rodoviários. “Por um lado, eles estão certos porque pelo menos estão forçando as autoridades a olharem para cá”, afirmou o montador Carlos Wagner. “A população vai ser prejudicada, mas essa é a única maneira de chamar a atenção. Se não for assim, não se resolve nada”, disse o autônomo Clóvis Moraes Freitas.

O estudante de Geografia da UFPA Joandresson Barra, que mora no Vasquinho, acredita que a situação só vai se resolver se “sentarem juntos a comunidade, os rodoviários, a PM e os representantes do município”. Ele contou que no Vasquinho também há um PM Box construído pela comunidade que nunca foi ocupado, apesar dos ofícios enviados para a Polícia Militar. (Diário do Pará)

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