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Greve paralisa metade das obras de Belo Monte

Mais de três mil trabalhadores de dois canteiros de obras da hidrelétrica Belo Monte, em Altamira, entraram em greve, paralisando duas frentes de serviço na cidade de Altamira, próximo ao rio Xingu. A greve começou na madrugada de quinta-feira quando um

Mais de três mil trabalhadores de dois canteiros de obras da hidrelétrica Belo Monte, em Altamira, entraram em greve, paralisando duas frentes de serviço na cidade de Altamira, próximo ao rio Xingu.

A greve começou na madrugada de quinta-feira quando um grupo de trabalhadores fechou a rodovia Transamazônica, impedindo a entrada dos ônibus que transportavam os operários. O bloqueio durou até às 8 horas da manhã, quando a rodovia foi liberada para a passagem dos veículos que esperavam na fila.

O Consórcio Construtor Belo Monte resolveu retirar os outros trabalhadores desses dois canteiros. Logo depois, o movimento de paralisação se estendeu também para o sítio Belo Monte, onde funciona outra frente de serviço, totalizando mais de três mil operários parados. Segundo informações da Assessoria de Imprensa do CCBM, atualmente existem sete mil operários trabalhando nas obras da hidrelétrica projetada para ser a terceira maior do mundo.

Ainda pela manhã a empresa expediu comunicado informando que aguardava a pauta de reivindicação dos trabalhadores. No final da tarde, a assessoria de imprensa informou que representantes do Sintrapav – Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada do Pará -, haviam chegado a Altamira mas ainda não tinham procurado a empresa. À noite, uma fonte do Sintrapav em Altamira informou, por telefone, que um grupo estava reunido na sede da entidade, discutindo a situação e só iria procurar a empresa nesta sexta-feira.

Morte de operário – Um dos itens que devem constar na pauta de reivindicação do sindicato é a melhoria nas condições de segurança nas frentes de trabalho. Na última quarta-feira, o operador de máquinas José Francisco, de 34 anos, morreu em um dos canteiros da empresa, esmagado por uma tora de madeira. Ele trabalhava para uma terceirizada do consórcio, segundo denúncia de outros trabalhadores, sem nenhuma segurança.

O acidente teria sido uma das razões da revolta dos trabalhadores que, no entanto, mantiveram o movimento pacífico durante todo o dia. Eles reivindicam também ônibus novos para o transporte dos operários, uma vez que os atuais estão sucateados, sem condições de tráfego e oferecendo risco constante aos trabalhadores.(DOL, com iinformações do repórter José Ibanês/ Altamira)

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