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POLÍCIA

Mulher é presa por fraude no INSS

Há cerca de um ano Nanci Maria da Cruz Silva, 51 anos, recebia aposentadoria numa agência bancária em São Brás, utilizando uma carteira de identidade falsa, com o nome de Irene Leão Silva, 72 anos. A farsa foi denunciada anonimamente e policiais da Divisã

Há cerca de um ano Nanci Maria da Cruz Silva, 51 anos, recebia aposentadoria numa agência bancária em São Brás, utilizando uma carteira de identidade falsa, com o nome de Irene Leão Silva, 72 anos. A farsa foi denunciada anonimamente e policiais da Divisão de Operações e Investigações Especiais (DIOE), que foram até a agência ontem, constataram a fraude e deram voz de prisão contra a idosa.

Segundo a suspeita, a identidade falsa foi adquirida através de uma conhecida que contratava os serviços dela e de outras idosas para fraudar a previdência. “Ela pedia para trazer uma foto 3x4, e em seguida ela arrumava os documentos falsos. Ela me dava R$ 150,00 só para dar entrada na aposentadoria e mais R$ 200,00 quando saia o primeiro pagamento. Depois eu entregava o cartão de pagamento para ela ficar recebendo”, relatou a suspeita.

A idosa afirmou que só ela chegou a dar entrada com sucesso em sete processos de aposentadoria para essa mulher. Mas em julho de 2010 ela acabou sendo presa, segundo ela mesma, por denunciar a suposta estelionatária, que teria fugido por medo de ser pega e acabou não acertando o último pagamento. “Eu fui presa e ela não mandou nenhum advogado para me ajudar. Minha irmã que teve de arcar”, lamuriou-se Nanci.

Dia 22 de outubro de 2010 Nanci ganhou liberdade condicional. Logo em seguida a mulher contratante entrou em contato e solicitou que, com o cartão da aposentadoria fraudulento dona Nanci fosse até o banco fazer o primeiro saque do último golpe que articularam juntas e ficasse com sua parte. Mas dessa vez Nanci foi até o banco, efetuou o saque, mas não procurou mais a contratante. Mudou de endereço, com medo de morrer, e desde então vivia dessa aposentadoria.

INVESTIGAÇÃO
A Dioe vai investigar todas as informações fornecidas pela suspeita para tentar achar as pessoas que conseguiam os documentos falsos e identificar quem mais estava envolvido na fraude. “A princípio acreditamos que essa tal Irene seja uma laranja também”, informou o delegado Neivaldo Silva da Dioe. O caso pode envolver até mesmo servidores do sistema de segurança pública.
O esquema foi montado no bairro da Cremação pela mulher que também morava lá, mas teria se mudado “depois que o [delegado] Eder Mauro matou o marido dela”, afirmou a suspeita. (Diário do Pará)

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