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Celpa presta esclarecimentos na Alepa

O Programa Luz para Todos foi a principal causa do problema financeiro que as Centrais Elétricas do Pará (Celpa) enfrentam e levou a empresa a pedir recuperação judicial. Foi o que informou aos deputados paraenses, Jorge Queiroz, presidente do Grupo Rede,

O Programa Luz para Todos foi a principal causa do problema financeiro que as Centrais Elétricas do Pará (Celpa) enfrentam e levou a empresa a pedir recuperação judicial. Foi o que informou aos deputados paraenses, Jorge Queiroz, presidente do Grupo Rede, maior acionista da Celpa. A informação foi prestada em reunião, durante toda a tarde de ontem, com o presidente da Assembleia Legislativa, Manoel Pioneiro (PSDB), e um grupo de dez deputados de todas as bancadas.

Os diretores da Celpa expuseram a situação financeira da empresa, mas asseguraram que não há risco de apagão nem de interrupção da prestação de serviços de energia, durante a recuperação financeira, e nem de demissões.

Os deputados questionaram a justificativa de que o programa Luz para Todos, foi o grande responsável pela situação financeira da empresa, já que o governo federal repassa recursos para a expansão da rede de energia elétrica na área rural. Jorge Queiroz afirmou que no Pará a concessionária se voltou mais especificamente para cumprir as metas do programa.

Disse que quando o Grupo Rede assumiu a Celpa, em 1996, havia no Estado do Pará 800 mil ligações residenciais rurais. Atualmente esse número saltou para 1.820 milhões de ligações residenciais no campo. Para Jorge Queiroz, houve um erro de avaliação, equívoco da política da empresa de entrar de cabeça no programa, deixando de lado maior investimento na área urbana, que seria mais rentável.

MULTAS
O débito exposto pela direção da Celpa aos deputados seria de mais de R$ 2 bilhões, incluindo os R$ 150 milhões de ICMS devido ao Estado. Os diretores afirmaram também que a maioria é devida aos bancos e parte dela se deve a multas impostas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), já que a empresa não tem conseguido cumprir as metas estabelecidas para interrupção de energia elétrica. O tolerável são 38 horas por ano, por consumidor. Mas, no Pará as interrupções anuais de energia chegaram a 106 horas. As multas foram tantas que chegaram a quase R$ 100 milhões. Além de dever aos bancos, a Celpa deve a empreiteiras. Por causa das multas, a Aneel indeferiu todos os pedidos de reajuste da tarifa.

O líder do Governo, deputado Márcio Miranda (DEM), e o presidente da AL, Manoel Pioneiro (PSDB), afirmaram que há perspectivas reais de recuperação e que pretendem dar um voto de confiança à Celpa, porque a falência da concessionária deverá ser evitada até o final. (Diário do Pará)

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