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Ônibus rápido: dois elevados serão construídos

Enquanto na tela da televisão era possível ver, em poucos minutos, a transformação do Complexo do Entroncamento para atender à instalação do projeto BRT (Bus Rapid Transit), o barulho dos tratores e das britadeiras no local já anunciavam o início das muda

Enquanto na tela da televisão era possível ver, em poucos minutos, a transformação do Complexo do Entroncamento para atender à instalação do projeto BRT (Bus Rapid Transit), o barulho dos tratores e das britadeiras no local já anunciavam o início das mudanças que, na prática, estão previstas para durar 18 meses. Iniciadas ontem, as obras que modificarão os principais corredores da Região Metropolitana de Belém (RMB) foram apresentadas pelo prefeito de Belém, Duciomar Costa, em coletiva à imprensa.

De acordo com o prefeito, o primeiro momento da obra se concentrará na construção de dois elevados no Complexo Viário do Entroncamento, medida que deve acabar com os cruzamentos no local. “Os dois elevados permitirão que não tenha paralisação. Os elevados eliminam todo e qualquer tipo de cruzamento no Entroncamento”.

Segundo as imagens da maquete eletrônica que mostram como deve ficar o Complexo do Entroncamento, após a obra, os carros que precisarem cruzar a rodovia BR-316 naquele perímetro passarão pelo elevado e os BRT que seguirem na rodovia, poderão passar livremente sem serem interrompidos. “Essa é a primeira fase da obra. A previsão é de que tudo fique pronto em 18 meses, mas esperamos concluir bem antes”.

Além da mudança no Entroncamento, o projeto ainda prevê alterações ao longo do percurso de 20 quilômetros que vai do distrito de Icoaraci até o bairro de São Brás, em Belém. Ao longo do percurso, o projeto prevê a instalação de paradas climatizadas a cada 700 metros, além das estações de integração. “Serão 23 paradas e três estações. Os estudos apontam que, com o BRT, a população vai ter uma economia de 65% de tempo para ir de Icoaraci ao Ver-o-Peso”, afirma Duciomar, ao informar que os terminais de integração permitirão que o passageiro chegue ao destino final pagando apenas uma passagem que custará R$ 2. “Não se pode pensar o transporte isoladamente, por isso, foi pensada essa integração. Essa é a solução mais inteligente, mais barata e mais rápida que temos no mundo”.

Rapidez é tudo o que a dona de casa Alzira Chaves espera. Segundo ela, que mora em uma das avenidas que abrigarão a faixa exclusiva para o trânsito dos BRT, o tempo atual de viagem da Avenida Augusto Montenegro até o Ver-o-Peso é de, no mínimo, uma hora. “Quando o trânsito está bom, dura isso”.

Apesar da expectativa com relação ao novo modelo que já começou a ser implantado, ela não acredita que o problema do trânsito no perímetro será solucionado. “Para melhorar não precisa colocar mais ônibus, mesmo que seja assim”, disse. “Belém tinha que ter mais vias de acesso”.

Já o aposentado Antônio de Oliveira Neto aposta na execução do projeto para resolver os problemas de trânsito na Avenida Almirante Barroso, onde pega ônibus. “Isso vai ser muito bom. Se sair mesmo, vai ser bem melhor”. Segundo ele, a expectativa positiva com relação ao projeto vem da experiência já vivida em outras cidades. “Em Goiás deu certo. A porta de saída dos ônibus é até pelo lado esquerdo porque eles andam pelos corredores exclusivos”.

No caso da RMB, os corredores devem ser instalados, de acordo com o projeto, no centro das avenidas. “Onde há o canteiro, não vai haver trânsito, e os ônibus vão correr direto”, explicou o prefeito, ao mostrar o desenho do corredor que, na imagem visualizada na televisão, ocupará a área onde hoje estão localizados o canteiro e a ciclovia da Avenida Almirante Barroso, por exemplo. “Os carros particulares vão parar nos cruzamentos das avenidas, mas o BRT vai operar a partir de um sistema operacional prático, que é a garantia de que o BRT tem prioridade e de que não vai precisar parar no cruzamento. Já as ciclovias vão correr pelas laterais”.

Em Números
400 mi de reais é quanto deve custar a obra completa de implantação dos corredores para os BRT.
600 mil usuários do corredor de tráfego seriam beneficiados com o projeto.
45 mil passageiros por hora poderão ser atendidos ao longo dos 20 quilômetros sob a monitoração do Centro de Controle Automatizado. (Diário do Pará)

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