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POLÍCIA

Dor e revolta marcam velório de guarda

Desolados, familiares, amigos e colegas de trabalho aguardavam a chegada do corpo do guarda municipal de trânsito, Adauto Cruz de Melo, de 45 anos que morreu após ter sido atropelado por um carro Palio na noite de segunda-feira (26), na avenida Almirante

Desolados, familiares, amigos e colegas de trabalho aguardavam a chegada do corpo do guarda municipal de trânsito, Adauto Cruz de Melo, de 45 anos que morreu após ter sido atropelado por um carro Palio na noite de segunda-feira (26), na avenida Almirante Barroso com a travessa Humaitá, bairro do Marco.

Por volta das 10h o corpo foi liberado do IML e foi levado para o pátio da sede da Companhia de Transportes de Belém (CTBel), na avenida Arthur Bernardes, onde foi velado durante toda a manhã.

A esposa do guarda, Thais Melo, que não quis conversar com a imprensa, não resistiu a forte emoção e acabou desmaiando, sendo atendida no próprio local.

“É uma dor inexplicável a que estou sentindo. Por causa da irresponsabilidade de uma pessoa, perdi meu único filho homem. Apesar da revolta, já perdoei quem fez isso com ele”, comentou a mãe de Adauto, Marieta Trindade, de 69 anos. Ele que tinha mais duas irmãs, deixou também a esposa, duas filhas e dois netos.

O amor pela profissão e o companheirismo fez com que dezenas de colegas de trabalho aparecessem para a despedida. “É revoltante ver que as leis de trânsito ainda são brandas e amenizam a culpa de quem comete um crime como este. Ele estava trabalhando e exercendo a sua função”, disse emocionado o inspetor e colega de trabalho, Raimundo Castro.

Adauto já trabalhava na corporação da Guarda Municipal de Belém há 17 anos e como agente de trânsito estava há oito anos. “Ele estava no exercício da sua função e por uma imprudência e imperícia no trânsito, perdemos um colega de trabalho”, explicou a superintendente da CTBel, Ellen Margareth. Para ela, o problema não é falta de fiscalização no trânsito e sim falta de consciência dos próprios motoristas.

ENTERRO

A forte chuva contribuiu para atrasar o enterro do agente de transito da guarda municipal, Adauto da Cruz Melo, 45, no cemitério Max Domini II. Familiares e amigos da vítima do acidente expressavam dor na hora do sepultamento.

Às 17h o corpo do guarda municipal chegou no cemitério acompanhado de um comboio de motoqueiros da Rondac e dos veículos da guarda municipal. Cerca de 100 pessoas estavam no sepultamento de Adauto. No momento em que o caixão saiu da capela em direção a cova foi feita uma homenagem de condolência dos homens da guarda municipal.

Uma pessoa que estava no enterro comentou que a irmã do agente de transito, que é deficiente, chegou a falar para o irmão não ir trabalhar. “Parece que ela teve um sonho e ela ligou pra ele e pediu para ele não ir trabalhar”, disse a amiga da família.

O agente de transito Messias Rodrigues estava trabalhando junto com Adauto e no momento do acidente ele estava próximo da vítima. Durante o enterro ele relatou e relembrou sobre algumas cenas do acidente. “Eu tinha acabado de receber uma ligação. Eu estava no telefone quando o acidente aconteceu, foi horrível”, relembrou o colega de Adauto.

(Diário do Pará)

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