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'Ainda é cedo para falar de destino de bebês'

Em entrevista coletiva no final da tarde de hoje (20), a médica obstetra Neila Dahás, da Santa Casa de Misericórdia, responsável pelo caso do bebê de duas cabeças, falou sobre o quadro clínico do recém nascido. A médica explicou que ainda estão fazendo e

Em entrevista coletiva no final da tarde de hoje (20), a médica obstetra Neila Dahás, da Santa Casa de Misericórdia, responsável pelo caso do bebê de duas cabeças, falou sobre o quadro clínico do recém nascido.

A médica explicou que ainda estão fazendo exames no bebê para saber quais riscos corre, mas afirmou que trata-se de dois bebês no corpo de um. A criança tem duas colunas vertebrais e cérebros diferentes, porém só um coração. "Acreditamos que se trata de um caso de gêmeos idênticos, mas que tiveram algum problema na divisão celular e por isso se desenvolveram parcialmente e em um mesmo corpo", explicou Dahás.

Ainda segundo a médica, uma das cabeças está ficando cianótica, começando a perder os sinais vitais e ficando roxa. Como ainda não se sabe ao certo a ligação entre os dois bebês, a médica afirmou que é cedo para prever o que poderá acontecer. A possibilidade de cirurgia, porém, foi descartada pela equipe médica da Santa Casa, mesmo admitindo o risco de uma das crianças ter morte cerebral.

O bebê de duas cabeças nasceu na madrugada de ontem (19), no município de Anajás, no Marajó, chegou a Belém no início da tarde de hoje (20) e está sob os cuidados de pediatras da UTI Neonatal da Santa casa de Misericórdia do Pará.

Segundo o médico obstetra José Brasil, que fez o parto, a mãe da criança fez o pré-natal, mas não se submeteu a exames de ultrassonografia durante a gestação. Ela tem 23 anos e mora no interior do Baixo Anajás, localidade do Timbó.

Mãe de três filhos, ela chegou ao Hospital Municipal no início da noite de anteontem (18) e, após alguns procedimentos, optou pela cirurgia de cesariana. “Caso não fosse feito este procedimento certamente a criança nasceria morta”, afirma o médico.

SEGUNDO CASO

Nesse ano, esse é o segundo caso registrado no Brasil. O primeiro aconteceu na zona rural de Ingá, em um sitio da Serra Verde, em Campina, na Paraíba. Uma mulher de 27 anos deu à luz uma criança com duas cabeças. O bebê, contudo, morreu horas depois do parto por falta de oxigênio em uma das cabeças. (DOL, com informações do Diário do Pará)

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