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Professores interditam a Augusto Montenegro; veja

Membros do Sindicado dos Trabalhadores da Educação do Estado do Pará (Sintepp) em greve realizaram uma série de protestos na manhã desta quarta-feira, 9, contra a decisão da Justiça que determinou a ilegalidade do movimento na rede pública estadual de ens

Membros do Sindicado dos Trabalhadores da Educação do Estado do Pará (Sintepp) em greve realizaram uma série de protestos na manhã desta quarta-feira, 9, contra a decisão da Justiça que determinou a ilegalidade do movimento na rede pública estadual de ensino. O grupo se reuniu por volta das 10 horas da manhã, próximo ao conjunto Satélite. De lá, os sindicalistas seguiram em caminhada até o prédio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), que havia sido evacuada ainda pela manhã, por medida de segurança.

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Ao chegarem ao prédio da Seduc, os manifestantes exigiram que alguém os recebesse para uma conversa. Cerca de 30 policiais da tropa de choque da Polícia Militar estavam de prontidão na porta de secretaria para evitar qualquer tipo de depredação ao patrimônio público. O sargento Reis informou a categoria, através de uma conversa pacífica, que não havia ninguém no prédio. Alguns integrantes do grupo, mais exaltados, forçaram a grade de proteção da Seduc até ela ser quebrada. Neste momento um funcionário da Secretaria de Comunicação do Governo (Secom), filmava o ato de vandalismo e tentou ser impedido pela categoria. Ele teve que pedir apoio policial, pois, algumas pessoas queriam tomar o equipamento do funcionário a forçá-lo a apagar as imagens.

A categoria também tentou intimidar jornalistas da TV Liberal, que segundo eles, estaria "prejudicando" o movimento dos grevistas. “Essa emissora não deveria estar aqui. Eles estão acobertando o governo e só querem nos prejudicar. Fora!”, disse o sindicalista Frank Alexandre. Um pequeno grupo de manifestantes chegou a cogitar a possibilidade de quebrar a câmera dos jornalistas da emissora de TV.

Ao perceberem que não havia ninguém no prédio da Seduc, os grevistas decidiram seguir até o Palácio dos Despachos, onde permaneceram por cerca de uma hora e meia. Lá, eles interditaram as duas pistas da avenida Augusto Montenegro, causando um engarrafamento quilométrico. Motoristas e trabalhadores que tentavam trafegar pela avenida criticaram a atitude dos membros do Sintepp. Um motorista de ônibus desabafou: “Vão trabalhar. Se vocês estivessem trabalhando, fazendo o papel de vocês, não estariam aqui atrapalhando a gente que quer trabalhar”. Como resposta, ele ouviu de uma sindicalista: “Tu que tinhas que ter estudado para não virar motorista de ônibus. Por isso que tu estás aí nessa profissão, porque és burro”.

Os atos radicais dos manifestantes continuaram. Em frente ao Palácio dos Despachos, eles recolheram lixos e entulhos do meio da rua e atearam fogo. O fogo subiu a um nível tão alto que fez com que os policiais e os próprios grevistas se afastassem do local. “Não queremos saber se esta cidade vai parar. Vamos ficar aqui o tempo que for”, disse um dos líderes do movimento. Em cima do trio elétrico, o deputado estadual Edmilson Rodrigues, deu o tom político da manifestação. Ele culpou o governador Simão Jatene pela greve e ainda criticou a decisão do juiz Helder Lisboa, que considerou o movimento ilegal. “Infelizmente neste momento em que o judiciário deveria obrigar o governador a cumprir a lei, um juiz que eu conheci ainda jovem, decidiu rasgar a constituição. Decidiu agredir e afrontar o STF. Como pode um juiz de suprema instância afrontar a suprema corte de um país”.

O deputado ainda justificou os atos de vandalismo dos professores. “Radicalidade é uma características dos que sonham com uma sociedade justa e feliz, os educadores não abrem mão do direito à dignidade e felicidade”, finalizou Edmilson, que disse que estava defendendo a categoria por estar cumprindo seu papel de deputado estadual. Após mais de duas horas de protesto, os grevistas decidiram encerrar o movimento.

O governo do Estado já começou a tomar as medidas necessárias para que o descumprimento da decisão judicial não cause mais prejuízos aos estudantes. Entre as ações, estão o registro de falta aos grevistas que não voltarem ao trabalho, além do desconto dos dias parados. (Agência Pará)

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