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Divisão trará custos e perdas para demais Estados

A conta pela criação dos Estados de Carajás e Tapajós, que podem surgir da divisão do Pará, deve ser paga pela União e pelos outros Estados. Em 11 de dezembro, os paraenses decidirão em plebiscito se desejam a divisão. Caso repita o acordo feito com Tocan

A conta pela criação dos Estados de Carajás e Tapajós, que podem surgir da divisão do Pará, deve ser paga pela União e pelos outros Estados. Em 11 de dezembro, os paraenses decidirão em plebiscito se desejam a divisão. Caso repita o acordo feito com Tocantins, em 1988, a União injetará mais de R$ 1 bilhão nos dois novos Estados. Carajás e Tapajós poderão pleitear benefício semelhante ao de Tocantins, que recebeu um auxílio que, hoje, equivale a
R$ 680 milhões.

Outra possibilidade é que Carajás e Tapajós se beneficiem de aumento nos repasses federais do FPE (Fundo de Participação dos Estados). Nesse caso, os demais Estados é que perderiam recursos.

Essa guerra de números já esquenta a campanha do plebiscito sobre a divisão do Pará. Há duas projeções: os favoráveis a Carajás e Tapajós preveem máquinas públicas enxutas, e o outro lado faz cálculos levando em conta uma administração inchada.

Os defensores da divisão se apoiam no economista Célio Costa, que ajudou a criar o Tocantins e prevê um aumento nos repasses do FPE.


O Pará recebeu R$ 2,9 bilhões de FPE em 2010. Costa calcula que, com a divisão, os novos Estados já receberiam mais que isso. Ele estima R$ 1,1 bilhão para Carajás e R$ 2,2 bilhões para Tapajós.

Somando tais repasses à arrecadação, cada Estado teria uma receita de R$ 3 bilhões e chegaria ao equilíbrio. Mas, nesse caso, o acréscimo de R$ 3,3 bilhões seria abatido das transferências aos demais Estados. Só o Pará perderia R$ 300 milhões.
A estimativa usada na campanha contra a divisão é do economista Rogério Boueri, do Ipea. Ele calcula que os novos Estados seriam inviáveis. Levando em conta os futuros PIBs de Carajás e Tapajós, ele afirma que os Estados, juntos, teriam um deficit anual de R$ 1,9 bilhão, que teria de ser bancado pela União.

“Não” vai leiloar camisas de Ganso
O jogador paraense Paulo Henrique Ganso doou duas camisas do Santos autografadas por ele a uma das frentes contrárias à divisão do Pará. As camisas serão leiloadas para ajudar a frente a arrecadar recursos para a campanha.

Os eleitores paraenses vão às urnas no dia 11 de dezembro para um plebiscito sobre a possível criação de mais dois Estados, dividindo o atual território do Pará: Carajás (sul e sudeste) e Tapajós (região oeste).

A ideia da frente contra Carajás é fazer um leilão com outros artigos de famosos, como uma camisa do lateral santista Marcos Rogério Lopes, o Pará, e luvas do lutador Lyoto Machida, do UFC (Ultimate Fighting Championship). O grupo ainda estuda se haverá lances abertos na internet.


As camisas de Ganso - uma alvinegra, de 2011, e uma azul, usada durante treinos em 2009 - chegaram ontem, segundo o presidente da frente, o deputado federal Zenaldo Coutinho (PSDB). Ainda não foram definidos valores para os lances mínimos. Nascido em Ananindeua (região metropolitana de Belém), Ganso aceitou atuar de graça como garoto-propaganda do “não”, contra a divisão do Estado. Ele foi convidado no final de julho pelo presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), o também paraense Ophir Cavalcante. (Folhapress/Diário do Pará)

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