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Transamazônica continua interditada

Mais de 150 carros em fila na BR-230, a rodovia Transamazônica. Ônibus, caminhões e muita gente indignada com o bloqueio. “Isso é um absurdo. A gente tem que pagar pelos erros dos outros. Eu mesmo não tenho culpa”, disse dona Carmem Maria, que estava e

Mais de 150 carros em fila na BR-230, a rodovia Transamazônica. Ônibus, caminhões e muita gente indignada com o bloqueio. “Isso é um absurdo. A gente tem que pagar pelos erros dos outros. Eu mesmo não tenho culpa”, disse dona Carmem Maria, que estava em um ônibus que trazia de volta a Altamira romeiros que foram ao Círio em Belém. Ontem, o que se via era um congestionamento de cerca de três quilômetros dentro do município de Anapu a 140 quilômetros de Altamira.
Tudo isso foi resultado da manifestação que teve início no domingo, por agricultores que moram na Região do Travessão, conhecido como Surubim, onde vivem em torno de 2 mil famílias. Cerca de 300 pessoas engrossam a interdição da estrada, que nem a Polícia Rodoviária Federal conseguiu desbloquear. O clima é tenso.
De acordo com Luís Sena, líder comunitário e um dos organizadores do protesto, as obras de recuperação da estrada que dá acesso aos lotes do Travessão do Surubim já foram licitadas pelo Incra em 2010, a partir de um pedido do Ministério Público Federal. O início dos trabalhos estava previsto para acontecer em maio deste ano, mas até agora nada foi feito.
A grande preocupação é com a chegada das chuvas. Nesta época, a estrada fica intrafegável, com enormes atoleiros. A má condição das pontes é outro problema. Os agricultores precisam fazer o escoamento da produção, mas em muitos casos as pontes não suportam caminhões pesados. De acordo com Sena, a empresa só promete fazer a recuperação, mas nunca cumpriu. “Não tem nenhuma máquina aqui dentro da vicinal. A gente não é palhaço do governo. Queremos nossas melhorias prometidas”. E acrescentou: “É só o Incra botar moral na empresa que ganhou a licitação e vir fazer nosso Travessão”.
RESISTÊNCIA
Para os agricultores, só existe possibilidade de sair da estrada quando os maquinários chegarem e iniciarem os trabalhos. Eles reivindicam a abertura de 85 km de vicinais entre Anapu e a Comunidade de Belo Monte. Na área, moram mais de 2 mil famílias.
Para quem precisa seguir viagem, os transtornos são grandes. O bloqueio da rodovia Transamazônica é total. Ninguém passa nem mesmo a pé. Crianças doentes esperam por socorro. Um exemplo são as irmãs Micaele e Miliane. Com febre alta, as meninas foram impedidas de chegar ao atendimento médico por causa do bloqueio. A mãe diz que já não sabe o que fazer. Um homem que levava um carregamento de pintos também reclamava de prejuízos já somados em mais de R$ 10 mil.
No início da tarde de ontem, a presidência do Incra informou em nota que já adotou providências para quitar os débitos junto à empresa GG do Prado pela prestação de serviços e que a empresa se comprometeu em mobilizar os equipamentos para o início das obras até na próxima terça feira, dia 18. (Diário do Pará)

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