plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Previsão do Tempo 27°
cotação atual R$


home
NOTÍCIAS PARÁ

Pará pode perder arquipélago do Marajó

O temor de que a realização do Plebiscito do dia 11 de dezembro possa servir de estopim para um amplo processo de fragmentação do Estado ainda não se concretizou. Nenhum parlamentar solicitou ainda o desarquivamento do Projeto de Decreto Legislativo (PDC)

O temor de que a realização do Plebiscito do dia 11 de dezembro possa servir de estopim para um amplo processo de fragmentação do Estado ainda não se concretizou. Nenhum parlamentar solicitou ainda o desarquivamento do Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 2.419, de 2002, de autoria do ex-deputado Benedito Dias (PP-AP), que propõe a realização de outro plebiscito, desta vez para discutir a criação do Território Federal do Marajó.

O projeto arquivado defende que a população de todo o Estado do Pará se manifeste sobre o desmembramento dos municípios de Afuá, Anajás, Bagre, Breves, Cachoeira do Arari, Chaves, Curralinho, Gurupá, Melgaço, Muaná, Ponta de Pedras, Portel, Salvaterra, Santa Cruz do Arari, São Sebastião da Boa Vista e Soure para criação de um território federal.

O Plebiscito que já foi aprovado, e que vai acontecer em 11 de dezembro, vai perguntar ao povo paraense se ele quer ou não criar os Estados do Carajás e Tapajós a partir do desmembramento do Pará. Caso seja “desenterrada” dos arquivos da Câmara, a proposta, ainda incipiente, de transformar a ilha de Marajó em território federal vai fragmentar ainda mais o Estado. O território abrigaria pouco mais de 480 mil habitantes, e seria “administrado” pelo Governo Federal, em Brasília.

Os que defendem a proposta, como a Associação dos Municípios do Arquipélago do Marajó (Amam), alegam que a emancipação da maior ilha fluvial do planeta tornaria viável a economia regional, sobretudo do ponto de vista da infraestrutura. No caso, os recursos para os municípios do território seriam repassados de maneira direta da União para os municípios do arquipélago sem o intermédio do governo do Pará. Pois isso teria um maior volume de verbas e facilitaria o desenvolvimento da região marajoara.

Na justificativa de sua proposição, o ex-deputado amapaense Benedito Dias lembra que a vastidão amazônica desperta a curiosidade e também a cobiça de brasileiros e de estrangeiros. “É imperioso que nós brasileiros nos conscientizemos da importância da necessidade de ocupação daqueles espaços, seja em razão de considerações de natureza econômica, de estratégia ou de geopolítica”.

Ele lembra que o arquipélago abriga 16 municípios que juntos alcançam a extensão territorial de 104.606,9 km2 - área equivalente a Holanda e a Bélgica, juntas. Ainda segundo o autor, o potencial turístico aliado à vocação pecuária e de produção de grãos e frutas são vocações da região que poderiam permitir uma qualidade de vida superior a outras regiões da Amazônia. (Diário do Pará)

>> Leia a matéria completa no site do Diário do Pará


VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

Mais em Notícias Pará

Leia mais notícias de Notícias Pará. Clique aqui!

Últimas Notícias