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Escolas estaduais iniciam semana sem professores

Professores da rede estadual de ensino iniciam, a partir de hoje, uma paralisação por tempo indeterminado. A previsão do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública no Pará (Sintepp) é de que, nos primeiros dias, a greve atinja 60% das escolas da capi

Professores da rede estadual de ensino iniciam, a partir de hoje, uma paralisação por tempo indeterminado. A previsão do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública no Pará (Sintepp) é de que, nos primeiros dias, a greve atinja 60% das escolas da capital. A meta é estender o movimento para todas as escolas do Estado. Cerca de 800 mil alunos podem ter o calendário letivo prejudicado.

A esperança de um acordo que pode suspender a greve está em um encontro marcado para hoje entre os coordenadores do Sintepp e os secretários de Promoção Social, Nilson Pinto; de Educação, Cláudio Ribeiro; e de Administração, Alice Viana. O encontro está marcado para as 11 horas e há muita expectativa em torno da negociação.

Apesar de agendada a reunião, os líderes sindicais decidiram manter a greve hoje. Eles estão convocando os professores para um ato público a partir das 9 horas, na Praça Santuário, em Nazaré. De lá seguirão a pé até o Centro Integrado de Governo (que fica a uma quadra) para o encontro com os secretários.

Os professores reivindicam pagamento da diferença entre o que recebem hoje e o piso nacional do magistério, que é de R$ 1.187. Segundo cálculos do Sintepp, a diferença hoje seria de apenas R$ 97 reais. O governo anunciou que desse valor, pagaria R$ 27, o que não foi aceito.

O piso salarial dos professores foi aprovado pelo Congresso e referendado pelo Supremo Tribunal Federal após ser contestado judicialmente por cinco governadores. Neste ano, deve haver reajuste o que poderá elevá-lo para cerca de R$ 1,3 mil.

No Pará, além de conceder os R$ 27 de incremento para aproximar o salário do piso, o governo propôs implantar já em setembro, e não mais em outubro, o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) da Educação, aprovado pela Assembleia Legislativa em junho de 2010.

Ontem, o DIÁRIO não localizou a direção da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) para comentar a greve, mas em nota emitida após o anúncio da paralisação, na semana passada, a Seduc diz que o governo do Estado “mostrou todo o esforço em implantar o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), apesar da dificuldade orçamentária encontrada no início deste ano - deixada pelo governo passado”. “A atual gestão estadual fez os ajustes necessários no plano, aprovado no ano anterior, mas não colocado em prática em 2010. O atual governo cumpriu com a promessa e implantou o PCCR”.

Em relação ao piso salarial, segundo a nota, a Seduc aguarda uma sinalização do Ministério da Educação, que irá dar a complementação necessária a fim de que sejam pagos os 100% do piso.

PISO SALARIAL

Os professores querem o pagamento integral do piso nacional dos professores, de R$ 1.187, aprovado pelo Congresso e referendado pelo Superior Tribunal Federal. A diferença para o salário pago hoje seria de R$ 97, segundo o Sintepp. O governo do Estado se comprometeu a antecipar R$ 27 da diferença, mas os professores não aceitaram. (Diário do Pará)

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