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Juruti ganha 601 novos eleitores

O Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) foi comunicado oficialmente pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), anteontem, que 601 eleitores de quatro seções de Parintins, no Estado do Amazonas, terão seus títulos eleitorais transferidos para o municíp

O Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) foi comunicado oficialmente pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), anteontem, que 601 eleitores de quatro seções de Parintins, no Estado do Amazonas, terão seus títulos eleitorais transferidos para o município de Juruti, no Estado do Pará, ao qual pertencem.

O assunto foi levado à sessão de ontem do TRE pelo desembargador Raimundo Holanda. Ele relatou que o TSE solicitou ajuda do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para dirimir as dúvidas que pairavam sobre a fronteira entre os dois estados, naquela região.

O IBGE colocou um ponto final no assunto confirmando que as localidades de Recordação, Mocambo do Mamuru, Samaúma e Ilha Valha-me Deus pertencem de fato e de direito ao município de Juruti e, portanto, ao Estado do Pará.
Segundo Miguel Santos, assessor da Corregedoria do TRE-PA, para onde o assunto foi encaminhado, o TSE já determinou a transferência dos títulos dos eleitores daquelas quatro seções que pertenciam à 4ª Zona Eleitoral de Parintins, no Estado do Amazonas, para a 22ª Zona Eleitoral de Óbidos, no Pará, que é a zona que tem ingerência em Juruti.

Para que isso aconteça, falta somente o TSE e o TRE do Pará tomarem as providências necessárias, além de “preparar as comunidades locais para a mudança”, que, neste caso, não será do domicílio do eleitor, mas do próprio tribunal.

O questionamento que se faz agora é se esses 601 eleitores terão direito de participar do plebiscito do próximo dia 11 de dezembro. O interesse maior fica por conta da Frente pela Criação do Estado do Tapajós, que, se for emancipado, ficaria com o município de Juruti.

O prazo para mudanças de endereço do título e de retirada de novos títulos para quem quer votar no plebiscito já passou, mas os “novos paraenses” não estão sabendo nem o que é plebiscito. E ainda que a mudança seja forçada pela própria Justiça Eleitoral, Miguel Santos diz que pode ser que eles não votem no plebiscito por causa do prazo curto para se cumprir toda a burocracia necessária para que eles virem eleitores paraenses. “Depende da agilidade dos TSE e do TRE”. Caso tudo seja decidido antes, “será a maior correria” para preparar a eleição num local em que os técnicos do tribunal nunca estiveram antes.

GUERRA

Segundo jornalistas mais antigos, por pouco essa disputa na fronteira com o Amazonas não vira guerra entre os dois Estados, nos idos dos anos 1930. O então interventor no Pará, Magalhães Barata, teria chegado a mobilizar até tropas das forças estaduais para mandar para as fronteiras, mas o assunto acabou sendo contornado na base da diplomacia. (Diário do Pará)

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