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POLÍCIA

Presos bandidos que realizavam sequestros

A cidade de Abaetetuba, no Baixo Tocantins, entrou para o triste rol das cidades que sofrem com os casos de sequestro com reféns, quando o taxista José Rildo Guimarães Dias apanhou um casal na entrada do bairro de São Sebastião. O que era pra ser ap

A cidade de Abaetetuba, no Baixo Tocantins, entrou para o triste rol das cidades que sofrem com os casos de sequestro com reféns, quando o taxista José Rildo Guimarães Dias apanhou um casal na entrada do bairro de São Sebastião.

O que era pra ser apenas mais uma corrida, pra garantir o sustento da família, acabou se tornando um pesadelo para o profissional do volante. Logo ao entrar no táxi, o casal anunciou o assalto e mandou José Rildo seguir mais à frente, onde mais uma dupla de assaltantes o aguardava.

O taxista foi então vendado e colocado no banco de trás do veículo, tendo um dos ladrões assumido o volante, seguindo então até o bairro da Angélica, onde entraram em uma casa, fazendo ainda mais duas crianças, de 12 e 16 anos, reféns.

Um mototaxista que passava na ocasião estranhou a movimentação e decidiu passar as informações para os policiais da cidade. O tenente Samaronny, oficial interativo da área, se deslocou até o local, organizando o cerco policial e deu início às negociações. O oficial acionou uma guarnição do Grupamento Tático Operacional do CPR-IX e mais a guarnição da 27ª Zona de Policiamento, sob o comando do sargento Lobo, e ainda uma guarnição do Corpo de Bombeiros para dar suporte à operação.

Os assaltantes de dentro da residência começaram a fazer as exigências de praxe: pediram coletes à prova de balas, a presença da imprensa e de um advogado, para resguardar a integridade física dos mesmos, sendo atendidos aos poucos.

NEGOCIAÇÃO

A negociação se deu tranquilamente, apesar do nervosismo dos acusados, que ameaçavam os reféns a todo instante, mas graças ao bom senso e discernimento do tenente Samaronny, tudo correu bem até a rendição dos acusados e entrega das armas.

Os acusados libertaram primeiramente as crianças, e finalmente o taxista, sendo levados à delegacia para os procedimentos de praxe. Na delegacia, os acusados foram identificados como: Adriano Correa Bergue, Antonio Castilho dos Santos, Cristiely Ferreira de Sousa e Rafael Correa da Costa, que a princípio se identificou como Wellington de Souza Martins, para encobrir sua verdadeira identidade.

Após uma breve busca no sistema da Polícia Civil se descobriu que Rafael era foragido do Presídio Estadual Metropolitano I, em Marituba, onde respondia por homicídio e tentativa de homicídio, além de ostentar nas costas, uma grande tatuagem de um palhaço com uma arma de fogo, o que na gíria policial, indica que o acusado seja assassino de policiais, fato que ainda está sendo levantado junto aos órgãos de Segurança Pública.

Os acusados foram indiciados por roubo qualificado, extorsão mediante sequestro, cárcere privado, porte ilegal de arma de fogo e ainda formação de quadrilha ou bando, pelo delegado Delcio, da Superintendência Regional do Baixo Tocantins, e ficaram à disposição da Justiça, aguardando transferência para uma das unidades da Susipe no Estado.

Participaram da Operação o tenente Samaronny, sargentos Sarges, Lobo, cabos Mauro, Tamilton, Lameira e soldado Alexandre e mais três policiais do GTO de Abaetetuba: cabos Idel e D. Silva e soldado Barreto.
“Na verdade, essa modalidade criminosa vem se expandindo para o interior do Estado, devido à eficácia dos órgãos policiais da capital. Mas aqui em Abaetetuba, nossa tropa está bem preparada para dar combate a esses delinquentes que tentam tirar o sossego e aterrorizam a população de bem em nosso município. Foi muito louvável a atuação de cada um dos policiais nesta ação de hoje”, finalizou o major Silva Junior. (Diário do Pará)

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