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Pedido para exonerar PMs é negado

O presidente da Assembleia Legislativa, Manoel Pioneiro (PSDB), avisou, da tribuna da casa, que não vai exonerar os coronéis da Polícia Militar Abelardo Rufino Borges Júnior e Osmar da Silva Nascimento, lotados na Casa Militar da AL e investigados pelo Mi

O presidente da Assembleia Legislativa, Manoel Pioneiro (PSDB), avisou, da tribuna da casa, que não vai exonerar os coronéis da Polícia Militar Abelardo Rufino Borges Júnior e Osmar da Silva Nascimento, lotados na Casa Militar da AL e investigados pelo Ministério Público (MP) por suposto envolvimento no sumiço de 52 contratos de licitação da Casa, documentos que comprovariam fraudes nos processos de licitação do parlamento e que estavam na Comissão de Licitação de Obras, retirados dia 28 de junho por pessoas que entraram no prédio da AL, escoltadas por uma viatura da PM.

O líder do PSol na AL, Edmilson Rodrigues, pediu ao presidente a exoneração dos coronéis e que a direção da Casa dê exemplo de austeridade nas investigações. O MP aponta que, além dos dois coronéis, o sargento Marcos Antônio Ferreira teria comandado a operação de furto dos documentos do parlamento, conforme divulgado pelo DIÁRIO na edição de domingo (28).

No entanto, Pioneiro disse que enquanto não tiver provas da participação dos coronéis, enquanto não tiver sentença judicial contra os PMS vai mantê-los na Casa Militar da AL. O deputado Eliel Faustino (PR) também pediu maior rigor na apuração do caso do furto dos processos e afirmou que a Casa tem obrigação de dar uma resposta à sociedade porque o parlamento ficará muito exposto à execração pública se não tomar medidas para apurar mais um esquema fraudulento na Casa.

O procurador da Assembleia, Sebastião Godinho, informou que a direção instaurou sindicância para apurar o furto dos documentos, que os depoimentos já foram colhidos e que os membros da comissão estão em fase de elaboração do relatório.

“Obtive informações junto ao Ministério Público que, em um primeiro momento, os coronéis Osmar e Rufino negaram que a viatura do subcomando da Rotam tenha entrado nas dependências da AL naquele dia, mas o próprio subcomandante da Rotam, Luiz Carlos Rayol de Oliveira, prestou depoimento admitindo que a viatura veio à AL prestar um serviço administrativo”, ressalta Rodrigues.

SURPRESA

Segundo o deputado, a informação teria surpreendido até o comandante da Rotam, major Neil, que alegou desconhecer o fato. Ele acrescentou que os promotores já possuem a escala de serviço dos PMS no dia 28 de maio, comprovando que a viatura era comandada pelo sargento Marcos Antônio Marcos da Silva Ferreira, juntamente com o soldado Piedade e o cabo Kleidson.

O parlamentar enfatizou que os depoimentos do subcomandante da Rotam, major Rayol e soldado Piedade, afirmaram que Marcos já trabalhou com o ex-presidente da AL e atual senador Mário Couto e estava aguardando a nomeação para a Casa Legislativa.

Outro documento em poder do MP é o pedido assinado pelo coronel Osmar, de 6 de julho deste ano, ou seja, poucos dias após o desaparecimento das licitações, no qual solicita a nomeação do sargento Marcos para a Casa Militar da AL. Rodrigues informou que Marcos chegou a trabalhar na AL por curto período, apesar da nomeação não ter sido formalizada e que teria sido lotado em seguida no Departamento Estadual de Trânsito (Detran). (Diário do Pará)

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