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Fraudes na Cosanpa aconteciam há um ano

R$ 295 mil. Esse foi o tamanho do rombo deixado por um funcionário que ocupava cargo de confiança na Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) e acrescentava valores “simbólicos” à sua folha de pagamento, que chegavam a até 32 mil mensais. A fraude foi de

R$ 295 mil. Esse foi o tamanho do rombo deixado por um funcionário que ocupava cargo de confiança na Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) e acrescentava valores “simbólicos” à sua folha de pagamento, que chegavam a até 32 mil mensais. A fraude foi descoberta durante uma revisão de rotina, em julho passado, que apontou “inconsistência no fechamento da folha”, discrepância nos valores apresentados nos relatórios impressos e magnéticos - este último era enviado ao banco para liberação do pagamento dos funcionários e recebia valores adicionais.

Em entrevista coletiva na tarde de ontem, Antonio Braga, presidente da Cosanpa, prestou esclarecimentos sobre a fraude identificada, cujo único beneficiário seria um servidor que ocupava cargo de gerência na área de Tecnologia da Informação (TI) da Companhia. O ex-funcionário, que não teve o nome revelado, estaria fraudando o relatório magnético há um ano, desde julho de 2010, quando foi contratado pela Cosanpa.

O esquema era tão bem feito que o ex-gerente criou um programa semelhante ao usado para gerar a folha de pagamento para a fraudar os relatórios, no qual acrescia ao seu nome os valores variantes entre 20 e 40 mil por mês. O presidente Antonio Braga, que assumiu o comando da empresa em janeiro deste ano, explicou que os acréscimos não foram detectados nas auditorias feitas pela Cosanpa no final do ano passado porque “passavam despercebidos pelas fiscalizações, já que no universo de 1.500 funcionários esse valor poderia ser referente aos benefícios e horas extras, por exemplo” disse.

Uma vez detectada a atividade fraudulenta, a Cosanpa fez um Boletim de Ocorrência e a partir da apuração dos fatos e constatação da fraude pôde abrir uma sindicância e fazer a demissão por justa causa. “Depois da demissão, entramos com uma ação na Justiça para que o dinheiro seja devolvido”, pontua o presidente. Até o momento não há informações sobre o envolvimento de outros funcionários na fraude.

O presidente da Companhia de Saneamento afirma que para evitar fraudes na folha, nova metodologia já foi adotada. “Entre as novas medidas, está a revisão de rotina para verificar se os valores estão condizentes e também a utilização de um outro programa para efetuar o fechamento dos pagamentos. Também será contratado um novo gerente de TI” explicou Braga.

“FALTA DE ATENÇÃO”

Em nota enviada à redação, o Sindicato dos Urbanitários do Pará (STIUPA) afirma que o dinheiro desviado pelo ex-gerente de TI dos cofres da Cosanpa se deu porque a direção da empresa não teria fiscalização de rotina, caso contrário o desvio não teria se estendido por 12 meses.

(Diário do Pará)

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