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Cabanagem, o retrato fiel do abandono

A única obra da Região Norte projetada pelo famoso arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer, sob encomenda do então governador Jader Barbalho, estampa hoje a figura do abandono. Tomado pelo mato e lixo, o Monumento da Cabanagem, inaugurado em 1985, em Belém, a

A única obra da Região Norte projetada pelo famoso arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer, sob encomenda do então governador Jader Barbalho, estampa hoje a figura do abandono. Tomado pelo mato e lixo, o Monumento da Cabanagem, inaugurado em 1985, em Belém, assim como todo o Complexo do Entroncamento, virou abrigo para moradores de rua. A falta de limpeza e a ausência de policiamento no local impedem que pedestres utilizem as passarelas instaladas na praça.

Abandono é também a palavra utilizada pelo comerciante Josiel dos Santos para descrever a rotina do complexo. Com uma banca de venda de verduras em frente ao local, do outro lado da pista que dá acesso à rotatória, ele precisa conviver com os problemas causados pela falta de manutenção. “Desde que inauguraram isso aí, está abandonado. Tem mais de ano que não limpam esse lago”.

A cor escura da água, que já ultrapassa o limite da calçada, indica a grande quantidade de sujeira no local. Copos e sacos plásticos compõem o cenário à margem do lago artificial. Em volta dele, caixas de papelões e pedaços de lençóis também entulham o monumento. “Eles fazem de tudo aí”, diz Josiel.

As pessoas a quem o comerciante se refere fazem parte do grande grupo de moradores de rua que utilizam o local como moradia. Acomodados embaixo do monumento e sob as passarelas, eles tomam conta do espaço. “Depois das 20h, é bom não passar por aí porque podem ser assaltados”, recomenda. A insegurança também é sentida pelo funcionário de um açougue que fica perto da venda de Josiel. “Isso até prejudica a gente porque impede o cliente de vir para cá. As pessoas ficam com medo”, diz o funcionário Gleidson Nascimento. Ele também reclama da sujeira nas três passarelas que acabam sendo utilizadas como abrigo. “Eles defecam aí na passarela e fica uma imundície”, informa.

Basta alguns minutos de observação para perceber que as passarelas quase não são utilizadas por pedestres que precisam atravessar o complexo. As três passarelas que dão acesso de um lado da pista até o centro da praça são tomadas por papelões que servem de cama para os moradores de rua.

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