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Ação desocupa área pertencente à Infraero

Cumprindo ordem judicial, agentes da Polícia Federal, da Polícia Militar e do Código de Postura executaram, ontem pela manhã, mandado de reintegração de posse em terreno pertencente à Infraero, em Marabá. O mandado foi expedido pelo juiz federal Marcos Si

Cumprindo ordem judicial, agentes da Polícia Federal, da Polícia Militar e do Código de Postura executaram, ontem pela manhã, mandado de reintegração de posse em terreno pertencente à Infraero, em Marabá. O mandado foi expedido pelo juiz federal Marcos Silva Rosa.

O terreno de aproximadamente 50 hectares, localizado entre o bairro “Newton Miranda” e a rodovia Transamazônica, integra a Área de Segurança Aeroportuária (ASA) e está dentro da chamada Zona de Ruído, portanto, imprópria para moradia.

Neste cumprimento do mandado, foram mobilizados pelos menos 50 agentes, inclusive a cavalaria. Foram necessárias duas incursões para convencer os sem-teto a sair do local. Cinco pessoas foram presas por desobediência, uma vez que por volta das 6h foi dado o primeiro cumprimento da ordem judicial e por volta das 12h, eles teriam retornado ao terreno. Os cinco foram ouvidos ontem à tarde pelo delegado Wilson Ramos, devendo ser liberados após qualificação penal.

Ramos informou que os sem-teto podem ser processados judicialmente pelo crime de desobediência e que o caso pode desaguar em um inquérito policial, com pedidos de prisão preventiva. É deste terreno que a prefeitura e uma empreiteira que está responsável pela duplicação da rodovia Transamazônica, no perímetro urbano de Marabá, retiram piçarra para aterramento da obra. Após a ocupação, os sem-teto expulsaram as máquinas do local. Depois do cumprimento do mandado judicial, as máquinas voltaram a retirar aterro do terreno.

O ancião José Anchieta Alencar, de 65 anos, era um dos ocupantes da área. “Moro agregado na casa de um filho meu, nunca tive uma casa. Por isso arrisco aqui na invasão”, comentou.

A dona de casa Maria de Lourdes Ferreira de Lima, 42, tem como maior patrimônio uma prole de sete filhos que cria com muita dificuldade junto ao marido, que está desempregado. “Moro na casa do meu sogro, pois não temos condições de pagar o aluguel”. (Diário do Pará, de Marabá)

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