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Faculdade justifica mau desempenho na OAB

No último exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), onde o índice de reprovação chegou a um dos mais altos da história - 88% dos inscritos não passaram na prova -, duas instituições particulares de ensino superior do Pará não conseguiram aprovar n

No último exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), onde o índice de reprovação chegou a um dos mais altos da história - 88% dos inscritos não passaram na prova -, duas instituições particulares de ensino superior do Pará não conseguiram aprovar nenhum aluno.

De acordo com a lista divulgada na última terça-feira, o Instituto de Ensino Superior do Pará (Iesp) e a Escola Superior Madre Celeste (Esmac) não aprovaram nenhum aluno no Estado. Segundo os dados divulgados, o Iesp teve 16 alunos inscritos, sendo que nenhum deles conseguiu passar da primeira fase. Já a Esmac contou apenas com um inscrito que só foi reprovado na segunda fase.

A diretora acadêmica da (Esmac), Ana Cláudia Hage, defende a instituição. Segundo ela, a faculdade ainda não formou nenhuma turma, o que inviabilizaria a aprovação de qualquer aluno. “Nenhum dos nossos alunos está apto a fazer a prova porque a turma mais antiga ainda está no 8º semestre”.

De acordo com o presidente da Comissão de Estágio e Exame de Ordem da seção Pará da OAB, Leonardo Pinheiro, o exame é destinado a bacharéis em direito, mas também pode ser feito por alunos que estão no último ano do curso. “A prova, hoje, é para bacharéis em direito que concluíram o curso ou pode ser feita, excepcionalmente, pelos alunos que estão no 9º ou 10º semestre”, afirma ao informar que, no caso dos que ainda não concluíram o nível superior, o exame é facultativo.

Ainda assim, como a primeira turma de direito da Esmac ainda vai se formar no final do ano que vem, segundo Ana Cláudia, nenhum aluno da instituição se enquadraria nos critérios estabelecidos. “A primeira turma só sai em 2012. Nós fomos pedir informações à OAB porque não temos como dizer, ainda, se esse aluno é mesmo da Esmac”.

Segundo ela, o curso de direito oferecido pela Esmac ainda está em processo de reconhecimento pelo Ministério da Educação (MEC). “Fomos autorizados pelo MEC a abrir o curso e ele (curso) só passa pelo reconhecimento no período de formação da primeira turma”, explica. “O reconhecimento só vem quando se tem 70% do curso desenvolvido. Nós já solicitamos ao MEC que venha fazer o reconhecimento”.

EXAME

Segundo Leonardo Pinheiro, o índice de reprovação assusta, mas segue uma média histórica. “A própria média de aprovação gira em torno de 20% a 30%. Esse (índice de reprovação do último exame) ficou muito aquém, há muito tempo não tínhamos índices tão baixos”, afirma. “Em um certame em que os alunos não chegaram nem a 50% de aprovação, é motivo de questionamento do ensino superior no Brasil”.

Apesar das constantes afirmações que costuma ouvir de alunos de que o nível da prova é muito alto, ele não vê muita dificuldade nas provas realizadas pela Ordem. “Enquanto professor, eu utilizo muitas questões nas minhas aulas. Não vejo nada demais no exame”.

Sobre o questionamento da Esmac, o presidente da comissão do exame afirmou que solicitou ao Conselho Federal da OAB mais informações sobre o candidato. “Ainda estamos apurando isso”.

O DIÁRIO tentou conversar com o Iesp durante todo o dia de ontem, porém não conseguiu contato. (Diário do Pará)

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