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POLÍCIA

Ponto 40: a arma mais usada pelos assassinos

Homicídios por armas de fogo acompanhados durante os levantamentos de locais de crime e remoção pelo Instituto de Criminalística do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves revelam que de cada dez homicídios na Região Metropolitana de Belém cinco são

Homicídios por armas de fogo acompanhados durante os levantamentos de locais de crime e remoção pelo Instituto de Criminalística do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves revelam que de cada dez homicídios na Região Metropolitana de Belém cinco são praticados com armas ponto 40 de uso restrito das forças de segurança do país.

O questionamento que se faz necessário é saber o destino dessas poderosas armas que estão chegando na mãos de criminosos de maneira assustadora. O DIÁRIO foi atrás de respostas junto as corregedorias de polícias que são encarregadas de procedimento quando armas de uso exclusiva de policiais são roubadas, furtadas ou extraviadas.

Os números assustam e prova que o sonho de consumo de qualquer bandido hoje é a ponto 40, uma arma que foi desenvolvida especialmente para a Polícia Federal Norte Americana e que acabou se transformando no calibre preferido das polícias brasileiras.

A primeira força de segurança pública a utilizar o armamento no Brasil foi o Departamento de Polícia Rodoviária Federal em 1998, aposentado seus revólveres calibre 38 e suas antigas pistolas 380 substituindo pela pistola ponto 40 lançada comercialmente em 1990.

Estatísticas norte-americanas apontam a Ponto 40 como uma das mais efetivas armas para defesa. Uma das vantagens reconhecidas nesse poderoso calibre é o “Stopping Power”, que é a capacidade de um determinado projétil em neutralizar um agressor, pondo-o fora de combate. Ao contrário de outros calibres a Ponto 40 amplia o poder destrutivo em tecido humano, causando hemorragias e um efeito destruidor no alvo.

ALVO DE COBIÇA

Com toda esta eficácia a arma passou a ser cobiçada por quadrilhas e assaltantes na Região Metropolitana de Belém, onde homens montaram esquemas para roubar armas de policiais militares e civis que são vendidas por até R$3mil ou alugadas com preços que variam de R$500,00 a R$1mil.

Os números não têm uma exatidão, mas segundo levantamentos junto às Polícias Civil e Militar existem hoje no Estado cerca de 8 mil pistolas Ponto 40 nas corporações e outras 1.500 armas que foram adquiridos por policiais para uso pessoal e com controle do Ministério do Exército e Polícia Federal.

No entanto, surge uma preocupação que é o contrabando de armas no Estado que chegam por diversos meios, em pequenas quantidades, tanto por via terrestre como fluvial uma vez que pelas facilidades que as fronteiras oferecem o mercado negro de armas passou a ser um negócio vantajoso.

Apesar das inúmeras operações realizadas pela polícia, a Região Metropolitana de Belém é apontada por quem comprou ou deseja comprar uma arma ilegal como sendo um paraíso. Tudo é feito através de contatos prévios para evitar vazamento de informação.

Na feira do Barreiro ou Ver-o-Peso, por exemplo, quem deseja ter uma arma em casa ou quer um revólver para realizar assaltos deve ter no bolso, no mínimo R$ 500. “Este é o valor de um revólver calibre 38. Mas se o comprador desejar uma pistola 380 ou até mesmo uma pistola ponto 40,de uso exclusivo das Forças de Segurança vai precisar desembolsar até R$3.500”, afirma uma das fontes por nós consultada que pediu para não ser identificada. (Diário do Pará)

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