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Sérgio Duboc fica calado em depoimento ao MP

Sérgio Duboc, ex-diretor financeiro da Assembleia Legislativa (AL), e Rosana Barleta Castro, ex-chefe do Controle Interno, não disseram uma palavra sobre o esquema de fraudes na AL, investigado pelo Ministério Público do Estado (MPE). Diante do promotor

Sérgio Duboc, ex-diretor financeiro da Assembleia Legislativa (AL), e Rosana Barleta Castro, ex-chefe do Controle Interno, não disseram uma palavra sobre o esquema de fraudes na AL, investigado pelo Ministério Público do Estado (MPE).

Diante do promotor de Direitos Constitucionais, Arnaldo Azevedo, Rosana e Duboc informaram apenas que iriam permanecer em silêncio e se preservarem para depor apenas em juízo, conforme foram orientados pelo advogado Osvaldo Serrão.

O advogado justificou a orientação, alegando que ainda não conhece o processo, portanto, somente após analisar profundamente os documentos apreendidos pelo MP e a denúncia a seus clientes, eles irão prestar os esclarecimentos à Justiça. Os dois permaneceram cerca de duas horas na sala de depoimentos, apenas cumprindo os trâmites legais e saíram pela porta dos fundos para despistar os jornalistas na entrada da Promotoria Criminal.

RECUSA

No entanto, o promotor Arnaldo Azevedo garante que a recusa em prestar informações de Sérgio Duboc e Rosana Castro não vai alterar em nada as investigações sobre as fraudes na AL e informou que a perspectiva é que todo o grupo investigado - servidores, ex-servidores e ex-parlamentares -, seja indiciado e denunciado à Justiça.

“A extensão das fraudes é muito grande. Estamos fazendo um trabalho minucioso para distinguir até onde vai este esquema”, explica o promotor, ressaltando que muitos investigados poderão ser indiciados por mais de um crime, após o final das investigações.

Apesar de se recusar a prestar depoimentos ao Ministério Público, os indícios contra Sérgio Duboc são muito fortes. O promotor Arnaldo Azevedo afirma que o indício maior é o fato dos contratos realizados pela AL com a Croc Tapioca terem sido encontrados em poder de Duboc no gabinete dele no Departamento Estadual de Trânsito (Detran/PA), em 19 de abril, dia em que o MP realizou busca e apreensão de documentos e equipamentos no Legislativo e em outros locais.

A finalidade do MP, adianta Azevedo, é identificar os reais beneficiários da fraude, que envolve desvio de dinheiro pela folha de pagamento da AL para beneficiar servidores de carreira e comissionados, contratos de licitação irregulares, contratação de funcionários fantasmas, uso de documentos de pessoas para contratação como servidores sem que elas nem soubessem, além de outros crimes. O rombo dos recursos públicos na AL, estima o MP, ultrapassa R$ 60 milhões. Leia mais no Diário do Pará.

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