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Pará na liderança mineral com o cobre

Além das cinco grandes jazidas confirmadas na região no sul do Pará, uma das quais já em produção e as demais com entrada em operação prevista para até 2015, a Vale S.A. descobriu outros três grandes depósitos de cobre na província mineral de Carajás. Com

Além das cinco grandes jazidas confirmadas na região no sul do Pará, uma das quais já em produção e as demais com entrada em operação prevista para até 2015, a Vale S.A. descobriu outros três grandes depósitos de cobre na província mineral de Carajás. Como as pesquisas estão hoje fortemente concentradas naquela região, que ainda é considerada pouco conhecida do ponto de vista geológico, a companhia trabalha ainda com a perspectiva de novas descobertas, envolvendo não apenas cobre, mas contemplando também a possibilidade de outros minérios.

A informação foi dada ontem, em Belém, pelo presidente do Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral), Eugênio Victorasso. Ele participou, pela manhã, de um café de trabalho com a imprensa da capital para apresentação, em conjunto com o Ibram - Instituto Brasileiro de Mineração-, da segunda edição do Balanço Mineral do Pará, publicação anual que contém os principais indicadores do setor. Do encontro, participaram também representantes das empresas que integram o Simineral – Alcoa, Mineração Caraíba, Cadam, Mineração Rio do Norte, Imerys, PPSA, Vale e Mineração Buritirama.

Eugênio Victorasso informou que a visão global da Vale tem como meta alcançar, até 2017, a produção anual de um milhão de toneladas de cobre contido, em suas diversas minas dentro do Brasil e também no exterior. Desse total, conforme frisou, a maior parte será produzida no Pará, com um volume que ele estimou de 600 mil a 700 mil toneladas, no mínimo.

O presidente do Simineral, que é também gerente geral da Vale, revelou que os três novos projetos em pesquisa pela mineradora na região de Carajás são Paulo Afonso, Furnas e Polo, este último no município de Parauapebas e os dois primeiros na divisa de Parauapebas com Marabá, ocupando áreas pertencentes aos dois municípios. “São três projetos de pesquisa que certamente vão se confirmar como grandes depósitos”, acrescentou.

A primeira mina de cobre implantada no Pará foi a do Sossego, em Canaã do Carajás. Inaugurada no dia 2 de julho de 2004 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ela produz atualmente cerca de 120 mil toneladas de cobre contido. Localizada no município de Marabá, a mina do Salobo, por enquanto a maior de todas, deverá entrar em operação no final deste ano. Ela será implantada em três fases, cada uma com capacidade de produção para 100 mil toneladas. A ideia é que a mina possa alcançar, no máximo até 2017, sua produção plena, de 300 mil toneladas.

De acordo com Eugênio Victorasso, a Vale começa a implantar ainda este ano a mina de cobre do Cristalino, no município de Curionópolis. A previsão é de que ela possa entrar em operação no final de 2013 ou início de 2014, com produção anual em torno de 90 a 100 mil toneladas.

O projeto seguinte será provavelmente o do Alemão, em Parauapebas, onde a Vale explorou, na década de 1990, a mina de ouro do Igarapé Bahia. Ao contrário dos outros empreendimentos de cobre projetados pela empresa na região de Carajás, todos com minas a céu aberto, o Alemão será explorado por mina subterrânea e deverá produzir 80 mil toneladas de cobre contido por ano.

Também em processo de licenciamento, o quinto empreendimento de cobre a ser implantado pela Vale é o do 118, em Canaã do Carajás, a uma pequena distância do Sossego. Com características singulares, conforme frisou Eugênio Victorasso, o 118 comportará dois projetos distintos. O primeiro, com mina de cobre oxidado a céu aberto, para a produção de anodo. No segundo projeto, a Vale vai extrair o cobre sulfetado com a operação de uma mina subterrânea.

BALANÇO

As projeções para o setor mineral no Pará e no Brasil, a partir de minas já em produção e de depósitos em estudo, estão no “Balanço Mineral do Pará”, estudo apresentado ontem em Belém pelo Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará, o Simineral.

MINAS DE COBRE IMPLANTADAS NO PARÁ
Mina do Sossego: Canaã dos Carajás (desde 2004) Produção de 120 mil toneladas de cobre contido
Mina do Salobo: Marabá Começa a operar no final desde ano, com previsão de produção de 300 mil toneladas até 2017.
PROJETOS EM PESQUISA NA REGIÃO DE CARAJÁS
- Paulo Afonso e Furnas, ambos na divisa de Parauapebas com Marabá
- Polo, no município de Parauapebas
PROJETOS EM IMPLANTAÇÃO
Mina do Cristalino: Curionópolis Previsão de operação até 2014, com produção de 100 mil toneladas Mina do Alemão: Parauapebas Perspectiva de produção de 80 mil toneladas
Mina 118: Canaã do Carajás Vai explorar cobre sulfetado. (Diário do Pará)

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