Hospital Bettina participa da Semana do Autismo

O Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza (HUBFS) participará da Semana Mundial da Conscientização do Autismo, no Estado do Pará, por meio da doutora em Pediatria e Ciências Aplicadas à Pediatria, da Universidade Federal do Pará (UFPA), Amira Filgueiras, a qual é uma das convidadas do evento. A médica fará parte da mesa “Autismo e diagnóstico”, que será realizada nesta quinta-feira, 31, das 18h30 às 21h. Os debates acontecem na Alepa, em Belém, até o próximo sábado, 3 de abril. Outros eventos, que fazem parte da Semana, serão realizados no prédio da Companhia de Desenvolvimento e Administração da Área Metropolitana de Belém (Codem) e na Praça da República, na capital paraense.

A doutora Amira Filgueiras coordena o ambulatório de Autismo, do Serviço Caminhar do Hospital Bettina Ferro, que funciona no Campus Profissional da UFPA, bairro Guamá, em Belém.

Programação - A Semana Mundial da Conscientização do Autismo colocará também em discussão os temas “Autismo e Inclusão Educacional”, “Autismo e Família” e “Autismo e Terapia Ocupacional”. A programação inclui, ainda, workshops sobre “Comunicação Alternativa” e “Modelo de Intervenção Terapêutica da Casa de Esperança/PA”. O evento se encerra no dia 2 de abril, às 9h, com uma caminhada pela Praça da República.

Filantropia - A Semana é uma realização da Casa da Esperança, com apoio da Alepa e Criativa Design. A Casa, criada em 2007, é a única instituição filantrópica, no Pará, que atende exclusivamente crianças e adultos com autismo. O espaço está localizado em uma chácara alugada, no bairro do Coqueiro, em Ananindeua. Atualmente, 70 pessoas são atendidas, mas existe uma fila de espera com cerca de 200.

Autismo - 2 de abril é o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, uma disfunção global do desenvolvimento. É uma alteração que afeta a capacidade de comunicação do indivíduo, de socialização (estabelecer relacionamentos) e de comportamento (responder apropriadamente ao ambiente — segundo as normas que regulam essas respostas). Esta desordem faz parte de um grupo de síndromes chamado Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD), também conhecido como Transtorno Invasivo do Desenvolvimento (TID). (UFPA)