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Ananindeua e Marabá: novos campi têm apoio do MEC

Dois importantes momentos marcaram ontem o destino de milhares de estudantes que dependem da criação de novas universidades públicas no Pará. Uma reunião entre a bancada federal do Pará com o ministro da Educação, Fernando Haddad, e como o secretário de E

Dois importantes momentos marcaram ontem o destino de milhares de estudantes que dependem da criação de novas universidades públicas no Pará. Uma reunião entre a bancada federal do Pará com o ministro da Educação, Fernando Haddad, e como o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), Luiz Cláudio Costa, selou o compromisso de criação dos novos campi da Universidade Federal do Pará no sul e sudeste do Estado e no município de Ananindeua.

O prefeito de Ananindeua, juntamente com o reitor da UFPA, Carlos Maneschy, informaram ao secretário Luiz Cláudio Costa que o terreno da Granja do Icuí, onde será instalado o novo campus da universidade, será doado pelo governo do Estado para o município. Helder Barbalho entregou o documento ao secretário comunicando que nos próximos dias o governador Simão Jatene deverá assinar a mensagem para a Assembleia Legislativa propondo a doação. “É sem dúvida um dos projetos mais importantes que a cidade pode vir a ter”, destacou o prefeito de Ananindeua.

No terreno, o governo municipal de Ananindeua propõe a instalação dos campi da UFPA, Instituto Federal do Pará (IFPA) e da Universidade do Estado do Pará (UEPA). A área já foi visitada pelas instituições, que já estão fazendo projeções no terreno.

A deputada Elcione Barbalho, que também participou da reunião no Ministério, destinou R$ 1 milhão para iniciar a construção do campus da UEPA no local.

O IFPA já solicitou do MEC recursos para construção do campus de Ananindeua e o Ministério já aprovou. A ampliação da UFPA para Ananindeua, como já proposto no plano de expansão da instituição, já foi aceito pelo MEC no final de 2010.
Além de Helder Barbalho, compareceram também à reunião a vice-prefeita de Ananindeua, Sandra Batista, o deputado estadual Eliel Faustino (PR), e o secretário estadual de Transportes, Francisco Melo, o ‘Chicão’.

EXPANSÃO

Em relação ao projeto de criação da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), a boa notícia é que o Ministério da Educação classificou o projeto encaminhado pela reitoria da UFPA como de alta relevância social e de excelente qualificação técnica.

De acordo com o Ministério, até o final da primeira quinzena de abril será finalizado o projeto de lei do Executivo determinando a criação da universidade e definindo o plano de cargos e salários.
“É um projeto de sucesso e toda a bancada do Pará está de parabéns. Vejo aqui parlamentares de todos os partidos, unidos num objetivo comum. Tenho certeza que todos vão se empenhar com emendas e o governo fará sua parte para que esse projeto, da mais alta relevância, saia do papel”, disse Luiz Costa.

Na reunião, o senador Flexa Ribeiro (PSDB) lembrou que apresentou um projeto de lei há cinco anos tratando do tema. Era o PLS 215/2006, que autorizava o Poder Executivo a criar a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UFSPA), com sede em Marabá, por desmembramento da UFPA. O projeto chegou a ser aprovado no Senado e remetido à Câmara dos Deputados.

Segundo o secretário de Educação Superior do MEC, o governo federal pretende de fato investir na formação de profissionais capacitados. “O valor é pequeno se comparado com os ganhos que não só o Pará, mas o Brasil pode ter. Tenham a certeza de que essa proposta conta com o compromisso do Ministério”, afirmou Luiz Cláudio.

A implantação da Unifesspa representa o desmembramento do campus da UFPA em Marabá. No projeto inicial, serão 59 cursos, sendo 36 em Marabá, oito em Parauapebas, oito em Rondon do Pará e sete em Xinguara. As principais áreas de abrangência serão engenharias, ciências sociais, ciências humanas, da educação, linguísticas, da saúde, biológicas, socioeconômicas, jurídicas e exatas. No total, devem ser ofertadas 2.170 vagas, e há a estimativa de ser contratado um quadro de pessoal com 755 docentes e 436 técnico-administrativos em educação, todos distribuídos nas unidades e subunidades dos quatro campi.

A futura universidade deverá estar totalmente implantada em quatro anos, a partir da liberação dos recursos. O orçamento previsto é de R$ 554, 5 milhões e envolve a previsão para pessoal, custeio e capital. (Diário do Pará)

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