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“Então, morra”, diz prefeito a paraense

A situação: o dia seguinte após a morte de três pessoas causada por um desmoronamento de terra em uma comunidade de Manaus considerada área de risco. O ato: em visita na área, o prefeito de Manaus, Amazonino Mendes (PTB), responde à tragédia de uma maneir

A situação: o dia seguinte após a morte de três pessoas causada por um desmoronamento de terra em uma comunidade de Manaus considerada área de risco. O ato: em visita na área, o prefeito de Manaus, Amazonino Mendes (PTB), responde à tragédia de uma maneira impensável, ao dizer a uma moradora que não tinha para onde ir: “Minha filha, então morra, morra.” Registrada pelas câmeras da TV Amazonas, a discussão repercutiu nos quatro cantos do Brasil. Mas afetou ainda mais aos paraenses, com a sequência do diálogo, quando o prefeito pergunta a origem da mulher e, ao ouvir que ela é paraense, retruca: “Então pronto, está explicado.”

Segundo reportagem do jornal “A Crítica”, a moradora, identificada como sendo Laudenice Paiva, é separada, mãe de sete filhos e saída de Belém há três anos. A discussão começou quando o prefeito disse que as pessoas da comunidade ajudariam a prefeitura “não fazendo casas onde não devem”. Foi quando Laudenice retrucou: “Mas a gente está aqui porque não tem condição de ter uma moradia digna”. O prefeito respondeu: “Minha filha, então morra, morra”. A moradora respondeu que, se era assim, “então vamos morrer todos”. É neste momento que o prefeito, ao questionar sua origem, exibe o preconceito. Quando ela responde ser paraense, ele responde enfático e com desdém: “Então pronto, está explicado”.

Também de acordo com matéria de “A Crítica”, a Secretaria Municipal de Comunicação de Manaus explicou em nota que “a discussão se acirrou porque inicialmente o clima emocional era muito forte diante das fatalidades e os moradores se recusavam em sair do local de risco”. De acordo com a secretaria, Amazonino “fez um ‘apelo incisivo’, pelo risco de morte dos moradores.”

A nota ainda descreve que “o problema das ocupações irregulares em Manaus foi agravado pela intensa migração ocorrida nas últimas décadas, agravadas pelo desconhecimento dos moradores que se alojam em áreas de risco como beira de ribanceiras e fundos de vales”. Segundo a nota, foi isso que Amazonino Mendes enfatizou.

SEM DINHEIRO

Na madrugada do último domingo, a dona de casa Joelza da Silva Coelho, 28, a filha dela, Izabele Coelho, 3, e a sobrinha Natália Coelho, 2, morreram soterradas no desabamento de um barranco em Manaus. Amazonino Mendes reconheceu que o condomínio em construção pela prefeitura não é suficiente para abrigar todas as famílias que moram em áreas de risco e que não há dinheiro para retirar rapidamente os moradores desses locais. Leia mais no Diário do Pará.

>> Assista ao vídeo clicando no ícone abaixo:

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