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Vale compra área do Porto do Espadarte

A mineradora Vale comprou uma área de 3 mil hectares para a construção do Porto do Espadarte, em Curuçá, na região nordeste paraense. O projeto encurtaria em 400 km a distância entre as minas de Carajás e os navios de exportação – hoje, o escoamento da Va

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A mineradora Vale comprou uma área de 3 mil hectares para a construção do Porto do Espadarte, em Curuçá, na região nordeste paraense. O projeto encurtaria em 400 km a distância entre as minas de Carajás e os navios de exportação – hoje, o escoamento da Vale é feito principalmente por Itaqui (MA). Ao arrematar por apenas R$ 10 milhões a área que pertencia à RDP Empreendimentos, empresa do holandês Hendrik van Scherpenzeel, a Vale desbancou concorrentes como o empresário Eike Batista e multinacionais chinesas e americanas.

A área adquirida pela Vale se espalha por quatro ilhas: Ipomonga, Areuá, Marinteua e Romana, distantes 12 km da cidade de Curuçá. Tanto interesse tem razão de ser: além de estar próxima a grandes concentrações de minério, estudos sobre a região mostram que ela seria ideal para receber navios com capacidade para carregar até 500 mil toneladas, que exigem um calado (profundidade) maior na área de atracagem.

O Espadarte seria uma das poucas alternativas viáveis para a mineradora expandir a logística portuária no Pará. O porto de Vila do Conde, em Barcarena, a 37 km de Belém, não tem condições de absorver a produção da Vale, pois está comprometido com a demanda da hidrovia do Tocantins, inaugurada em dezembro, que prevê um volume de 70 milhões de toneladas de carga por ano.

Segundo a cópia da escritura de compra e venda das ilhas obtida pelo DIÁRIO, a área é constituída de terrenos de marinha pertencentes à União. A RDP detinha direitos de ocupação e posse das terras, registradas na Delegacia do Serviço de Patrimônio da União em Belém. A mineradora diz que o órgão registrou a transferência de posse em 25 de novembro do ano passado. “A Vale não fez nada que não esteja dentro dos trâmites legais. Por enquanto, trata-se de uma aquisição fiduciária, e não de um projeto da mineradora”, argumenta o diretor de planejamento da Vale, Mauro Neves.

“Oportunidade estratégica em estudos”

Mauro Neves diz que o Porto do Espadarte ainda não pode ser considerado um projeto da empresa. Por enquanto, observa, trata-se de uma “oportunidade estratégica” em estudo. O período de projetos preliminares de engenharia e de viabilidade ambiental deve durar pelo menos um ano. Passada essa fase, segundo o executivo, é pouco provável que a construção seja iniciada antes de 2015.

Neves explicou que o projeto de Curuçá não substituirá Itaqui. Virá posteriormente, para se somar à capacidade total de escoamento da mineradora. Embora nenhuma decisão definitiva sobre o porto tenha sido tomada, a empresa já antecipa que os investimentos irão além do trabalho de engenharia. Para fazer a ligação ferroviária entre as minas e Curuçá seria necessário construir um ramal ferroviário de 300 a 400 km de extensão, a partir da Estrada de Ferro de Carajás, afirma o executivo.

Ainda de acordo com ele, o Porto do Espadarte não entra nos planos de escoamento da Vale para os próximos cinco anos porque os investimentos feitos no terminal da Ponta do Madeira, no Maranhão, já contemplam a expansão da produção de Carajás até 2015, quando a capacidade deverá estar em 230 milhões de toneladas por ano.

Os investimentos do grupo em logística devem atingir US$ 5 bilhões neste ano, dos quais US$ 1,2 bilhão serão destinados ao terminal maranhense. (Diário do Pará)

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