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Mãe aborta e enterra bebê no quintal

Olhos atentos e uma disposição a mais para pendurar-se nos muros. Assim estavam alguns populares do loteamento Parque Vitória, próximo da estrada do Maguari, no bairro do Paar, em Ananindeua, para observar o fato que chocou moradores daquela área na manhã

Olhos atentos e uma disposição a mais para pendurar-se nos muros. Assim estavam alguns populares do loteamento Parque Vitória, próximo da estrada do Maguari, no bairro do Paar, em Ananindeua, para observar o fato que chocou moradores daquela área na manhã de ontem (19): a retirada de um feto do quintal de uma residência, que havia sido enterrado horas antes.

A cena inusitada foi presenciada numa ruela, que fica mais especificamente às proximidades da passagem São Pedro. A movimentação nas imediações da casa começou logo depois que a viatura 8319, da 7ª ZPol, composta pelos soldados Mauro e Muniz, chegou ao local. O deslocamento dos policiais ocorreu após o registro de uma denúncia anônima recebida pelo Ciop (Centro Integrado de Operações).

Ao chegarem à casa, os policiais militares constataram que a informação era verdadeira. Muito debilitada, Ana Cristina da Rocha Silva, de 21 anos, confessou que sofreu um aborto durante a madrugada. Em declarações preliminares aos policiais, ela afirmou que depois da perda do bebê contou com a ajuda de familiares para enterrá-lo no quintal da casa onde residiam.

Diante da confissão, os policiais militares acionaram investigadores da Seccional de Ananindeua, que conversaram com Ana Cristina. Para eles, a mulher relatou que ingeriu um efervescente (Sonrisal) ao longo da madrugada e, em seguida, passou a sangrar bastante. Contudo, como o fato havia ocorrido na circunscrição da Seccional do Paar, Ana Cristina foi conduzida para a referida unidade policial.

A mulher prestou depoimento à delegada Deuza Seabra. “Ela (Ana Cristina) alegou que tomou o ‘Sonrisal’ porque estava há vários dias sem conseguir comer”, revelou a autoridade policial.

Quanto ao enterro do feto, Ana Cristina explicou à delegada que, ao perder o bebê, não sabia como proceder e pediu ajuda aos familiares. “A Ana disse que eles não sabiam o que fazer com o bebê e por isso resolveram enterrar no quintal”.

Após colher o depoimento de Ana Cristina, a delegada Deuza Seabra informou ao DIÁRIO que repassará ao Centro de Perícias Renato Chaves um ofício, no qual solicitará que seja realizada uma perícia que aponte se o aborto foi espontâneo ou provocado.

Ana Cristina foi encaminhada para uma unidade de saúde para receber atendimento médico. Depois, ela aguardará o resultado da perícia em liberdade.

MENINO

Enquanto Ana Cristina era ouvida na Seccional do Paar, moradores do loteamento Parque Vitória se aglomeravam para observar a remoção do feto. De acordo com peritos do CPC Renato Chaves, o bebê era menino e tinha aproximadamente cinco meses. Vale lembrar que Ana Cristina já possui dois filhos, um de 4 e outro de 2 anos.

(Diário do Pará)

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