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POLÍCIA

Incêndio no pátio do Ibama pode ser criminoso

Um incêndio ocorreu por volta das 21h de ontem (5), em uma área próxima a sede do Ibama em Santarém, que serve de depósito para toda a madeira apreendida na região. De acordo com o gerente regional do órgão, Hugo Américo Schaedler, alguns indícios apontam

Um incêndio ocorreu por volta das 21h de ontem (5), em uma área próxima a sede do Ibama em Santarém, que serve de depósito para toda a madeira apreendida na região. De acordo com o gerente regional do órgão, Hugo Américo Schaedler, alguns indícios apontam que o incêndio foi criminoso.

A área onde aconteceu o incêndio fica localizada na Avenida Tapajós e durante alguns anos foi utilizada como sede da Associação dos Servidores do Ibama (Assibama). Hoje, tomada pelo mato, a área é um risco para a saúde e a segurança da população, uma vez que diversos assaltos já foram registrados nas proximidades durante a noite.

“Nós vamos comunicar a Polícia Federal até para que eles possam identificar a real causa desse incêndio. De inicio acreditamos que foi um incêndio criminoso, pois as circunstancias naturais não eram favoráveis, chovia na hora. Temos informações de populares, mas não podemos acusar nenhum responsável”, informou o gerente Hugo Américo.

Segundo ele, durante toda a madrugada, homens do 4º Grupamento de Bombeiros Militar trabalharam para apagar o incêndio. “Por volta das 9h da noite de quarta-feira, o Corpo de Bombeiros foi acionado para combater o incêndio, onde fica depositada a madeira apreendida. Porém, como não havia indícios de incêndio, eles se retiraram e, por volta das 2h da madrugada, nossos vigilantes avistaram labaredas e os bombeiros retornaram para combater o fogo. Eles tiveram que derrubar um muro para poder ter acesso a área”.

O Ibama solicitará à justiça que reveja a situação da madeira apreendida que se encontra recolhida no campo da Assisbama. “Vamos comunicar a justiça para ver se eles dão uma celeridade ao processo, pois toda essa madeira está sub júdice, então esperamos que eles possam dar um destino a toda essa madeira, que já está aqui há bastante”.

(Martha Costa, da sucursal em Santarém)

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