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PIB: Pará mantém concentração da riqueza

O Produto Interno Bruto do Pará, que superou em 2008 a casa de R$ 58 bilhões, tem ainda como característica central uma excessiva concentração na geração de riquezas. Foi o que destacou ontem (10) o presidente do Idesp (Instituto de Desenvolvimento Econôm

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O Produto Interno Bruto do Pará, que superou em 2008 a casa de R$ 58 bilhões, tem ainda como característica central uma excessiva concentração na geração de riquezas. Foi o que destacou ontem (10) o presidente do Idesp (Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará), José Raimundo Barreto Trindade, ao apresentar, em coletiva à imprensa, os números mais recentes relativos ao PIB dos municípios paraenses. Na mesma ocasião foi lançada, em CD, a série histórica de dez anos de PIB municipal abarcando o período de 1999 a 2008. Esse estudo será lançado na versão impressa em janeiro próximo.

Segundo o estudo do Idesp, o PIB do Pará apresentou, no ano de 2008, taxa de crescimento de 4,9% contra 2,2% registrada no ano de 2007. No acumulado de 2002 a 2008, o PIB paraense evoluiu 36,6%, o que corresponde a um crescimento médio no período de 5,35%. O seu produto a preço de mercado corrente atingiu R$ 58,518 bilhões, o que lhe dá uma participação de 1,9% no PIB nacional. Esse resultado também manteve o Pará na 13ª posição do ranking econômico do país.

No ano de 2008, o PIB municipal apresentou no Pará um valor médio de R$ 409,221 mil. Dos 143 municípios do Estado, apenas 17 situaram-se acima da média, enquanto 126 ficaram abaixo dela, o que evidencia que a geração da riqueza no Estado está submetida a uma excessiva concentração. Os 17 municípios com PIB acima da média produziram, segundo o Idesp, 75,29% (R$ 44,060 bilhões) de toda a riqueza gerada. Juntos, eles concentram 48,18% (3.527.166 habitantes) da população do Estado.

Abrigando, por outro lado, mais da metade da população paraense (51,82%, ou 3.794.327 habitantes), os 126 municípios cujo Produto Interno Bruto ficou abaixo da média detiveram apenas, em 2008, o equivalente a 24,71% (R$ 14,458 bilhões) de toda a riqueza gerada no Pará.

O comportamento do PIB, observado nos três grandes setores de atividades econômicas, apresentou a área de serviços com a maior participação (56,6%) e um valor adicionado de R$ 29,886 bilhões. Dos três setores, registrou o segundo maior crescimento real (4,1%). O primeiro (6,7%) coube à indústria, que teve participação de 36,3% e valor adicionado de R$ 19,155 bilhões. A agropecuária, com 7,1%, teve a participação mais modesta dos três grandes setores da economia, gerando R$ 3,737 bilhões. Também coube a ela a menor taxa de crescimento na produção, de apenas 0,60%.

De acordo com a avaliação da equipe técnica do Idesp, o comportamento apenas discreto da agropecuária se deveu a diversos fatores, entre os quais dois merecem destaque. Um, as crescentes restrições sanitárias e ambientais, e em segundo lugar, o declínio de preços das commodities agrícolas no período em estudo. Recentemente, conforme observou o presidente do Idesp, José Raimundo Trindade, começou um processo de recuperação dos preços agrícolas. Essa variação, porém, só deverá se refletir no PIB referente a 2010.

Dentro da Faepa (Federação da Agricultura e Pecuária do Pará) e entre o empresariado diretamente ligado ao agronegócio, porém, há a convicção de que um terceiro fator possa ter uma influência ainda maior do que os já citados no comportamento tímido da agropecuária no Pará. Trata-se da insegurança gerada pelas invasões de terra, quase sempre acompanhadas do roubo de madeiras, matança do gado e depredação de instalações físicas. “Esse clima de insegurança vem causando paralisia nos investimentos e inibindo o pleno desenvolvimento do setor produtivo rural”, advertiu ontem o presidente da Faepa, Carlos Fernandes Xavier. (Diário do Pará)

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