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Software pode ajudar a prever alagamentos

Inundações e alagamentos têm se tornado cada vez mais frequentes em Belém. Ao redor de canais e igarapés e em vários pontos da cidade, os moradores acabam sofrendo vários prejuízos. Com intuito de alertar a população para situações de risco, o pesquisador

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Inundações e alagamentos têm se tornado cada vez mais frequentes em Belém. Ao redor de canais e igarapés e em vários pontos da cidade, os moradores acabam sofrendo vários prejuízos. Com intuito de alertar a população para situações de risco, o pesquisador Flávio Altieri dos Santos desenvolveu um programa de computador que calcula quais áreas serão alagadas e inundadas na cidade.

Pelo modelo de avaliação de risco criado, o usuário pode entrar com alguns dados e fazer o monitoramento preventivo da ocorrência de alagamentos e inundações. “A ferramenta permite, por exemplo, que a Defesa Civil possa se antecipar e alertar às populações das áreas atingidas. Não vai evitar o alagamento nem a inundação, mas pode evitar que as pessoas percam bens materiais”, explica Flávio Altieri.

O trabalho foi desenvolvido tendo por base a bacia do canal da travessa Quintino Bocaiuva, que engloba, também, os canais da travessa 14 de Março, da rua Conceição e o da avenida Generalíssimo Deodoro. A bacia foi escolhida justamente por ficar em uma região central da cidade, a qual sofre problemas crônicos relacionados a alagamentos e inundações.

Dados de sensoriamento remoto e modelos de elevação do terreno permitiram analisar as diferenças de altitude da área, medir a vazão do canal, a quantidade de água que escoa para o rio e o tempo para isso. Outro dado levantado foi a medição das marés.

De acordo com Flávio Altieri, a maior parte das inundações e dos alagamentos acontece quando há uma situação de fortes chuvas aliada à maré alta. “O canal sofre uma influência significativa da maré. No caso do canal da Quintino, há uma inversão do fluxo da água quando a maré sobe numa situação de chuva forte. Em vez de a água ir para a baía, a água da baía entra no canal, inundando as áreas mais próximas a ele e alagando as mais baixas”, explica o pesquisador.

O programa desenvolvido pelo mestre em ciências ambientais é capaz de identificar as áreas afetadas, as ruas, até mesmo o número de casas a serem atingidas pelo problema. Todos os testes feitos com o modelo considerando situações de chuvas reais tiveram resultados positivos e, por isso, ele foi considerado um sucesso. Segundo Flávio Altieri, há perspectivas de que o modelo hidrológico criado seja utilizado pela Defesa Civil e por outros órgãos. Leia mais no Diário do Pará.

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