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Eclusas, o fim de uma longa espera

No próximo dia 18 serão inauguradas as eclusas de Tucuruí, cujo objetivo é transpor o desnível de cerca de 69m criado pela construção da hidrelétrica de Tucuruí e dar continuidade à navegação em trecho de rio interrompido pela barragem. As eclusas serão q

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No próximo dia 18 serão inauguradas as eclusas de Tucuruí, cujo objetivo é transpor o desnível de cerca de 69m criado pela construção da hidrelétrica de Tucuruí e dar continuidade à navegação em trecho de rio interrompido pela barragem. As eclusas serão quase do tamanho do Canal do Panamá e abrirão grandes portas de acesso ao Pará. A Universidade Federal do Pará (UFPA) integra os projetos de aproveitamento hidroviário e de derrocamento de pedrais do rio Tocantins, sob coordenação do professor Hito Braga de Moraes, da Faculdade de Engenharia Naval.

A conclusão das obras e a eliminação do conjunto de pedras permitirão a operacionalização da Hidrovia do Tocantins, um antigo sonho dos paraenses. A inauguração das eclusas I e II constitui, assim, um marco socioeconômico no Estado e no Brasil. “Ao interligar o sul do Pará e o centro-oeste brasileiro ao Porto de Vila do Conde, em Barcarena, surgirá uma importante alternativa de transporte de produtos na região”.

Segundo ele, produtos como a soja, o minério, o carvão poderão ser levados, via hidrovia, até o porto de Barcarena, barateando o frete e tornando os insumos mais competitivos no mercado internacional. Cabe destacar que o custo por quilômetro da hidrovia é duas vezes menor que o da ferrovia e seis vezes mais baixo que o da rodovia.

De acordo com o especialista, os impactos positivos socioeconômicos e ambientais serão vários. “O Pará só tem a ganhar. A construção das eclusas trará mais investimentos das iniciativas privada e governamental. Haverá grande geração de emprego e renda, representando um ‘boom’ econômico na nossa região”, ressalta. A diminuição do consumo de óleo diesel para o transporte, promovendo redução de custos e menor emissão de poluentes, é outro benefício apontado.

O pesquisador ilustra a relação custo-benefício da hidrovia com dados numéricos. “Uma balsa pequena, com capacidade de carga de 2 mil toneladas, ‘retira’ da rodovia o equivalente a 67 caminhões”. O que significa dizer que, entrando em operação, a Hidrovia do Tocantins, que será trafegada por comboios com capacidade de até 18 mil toneladas, desafogará bastante as rodovias que interligam o Estado do Pará ao restante do país. A economia com combustíveis no transporte de minérios e grãos das regiões Norte e Centro-Oeste pode chegar a R$ 10 milhões por dia. Leia mais no Diário do Pará.

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