Paysandu só não pode ressuscitar outro adversário

Embora o próximo adversário bicolor esteja lá na rabeira do Grupo B da Série C do Brasileiro, os jogadores do Papão são cautelosos ao falar do adversário, evitando apontar o Atlético-AC, apelidado de Galo Carijó, como uma espécie de “galinha morta” na competição nacional. É desta maneira que pensa o atacante Vinícius Leite. “Quanto ao (Atlético) Acreano, teve o exemplo contra o Boa, um time que estava entre os últimos colocados e acabamos não conseguindo o resultado”, comparou.

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Diferente do jogo em Varginha, do qual não tomou parte, Vinícius recomenda que o Papão entre em campo bem mais focado para evitar uma nova surpresa desagradável. “Temos que entrar mais ligados. Sabemos da dificuldade que vai ser, mas temos totais condições de ganhar lá, fazer um grande jogo. Eles vão vir pra cima, têm que sair dessa situação”, disse. O atacante destacou ainda que, pela tradição que o clube tem, sendo duas vezes campeão da competição, o Paysandu é visado por todos os concorrentes.

“Naturalmente todos que jogam contra o Paysandu sempre dão aquele algo a mais. Queiram ou não, o Paysandu é o grande clube da Série C no momento, o que tem mais camisa. A gente sabe da responsabilidade que tem vestindo essa camisa, é dar o melhor sempre”, observou Leite. “Pra jogar no Paysandu tem que sempre dar o algo a mais”, concluiu o atacante, que, na ótica do técnico Hélio dos Anjos, “deu mais dinâmica ao ataque do time” ao entrar no decorrer da partida contra o São José-RS.

(Nildo Lima/Diário do Pará)